Tenho analisado muito a interpretação de amor que hoje em dia vem sendo dada pelas pessoas, principalmente pelos pais no que tange a educação dos filhos.
É gritante a falta de comprometimento e consciência na formação dos filhos como indivíduos.
Indivíduos estes que fazem parte de um todo, de uma sociedade, de uma coletividade.
A falta de educação e respeito impera no mundo moderno. O individualismo, o egoísmo, a falta de solidariedade são marcas registradas da atualidade. A noção de coletividade e sociedade não existe mais na prática.
Vejo crianças  e adolescentes com total liberdade sem noção do que seja  limite, ditando regras com uma imensurável inversão de valores.
Que tipo de amor é esse?
Amor  ilusório que só abrange o próprio núcleo sem dar importância para o todo, gerando verdadeiros monstros, escravos  da arrogância e falta de caráter.
Formar um indivíduo significa doação total de amor e esta doação é árdua, trabalhosa que inclui muitas vezes, mesmo com coração apertado, contrariar, ditar regras, impor limites.
A responsabilidade de um pai, de uma mãe não permite comodismo na educação.
O verdadeiro amor consiste em formar pessoas que estejam preparadas  para se complementarem  em atos de solidariedade , respeito, com visão do todo.
O verdadeiro amor  gera pessoas capazes de trilhar no caminho da luz e não monstros presos e escravos da escuridão. 
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 15/06/2014
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