ELES VIVEM NO ANONIMATO
O terno de Reis, por Antônio Guimarães Neto, da fazenda Barra, em qualquer lugar do município depara-se com os bens imateriais, pífanos e dança de roda.
Dando sequência esta reportagem de evento cultural no interior do Ginásio de Esportes Elias Azeredo Pinto, em Monte Santo, foi realizado no final de tarde de 28 de maio de 2014, exposições de artesanatos, cordeis deste autor telas em pinturas de artes plásticos de José augusto (nininho).
A presença do secretário da Secult Dr Albino Rubim que foi a Caravana Cultural. Os sanfoneiros Manoel do Artur, Balbino e o João. Os cordelista convidados José de jesus sede e José Francisco de Andrade do Povoado de Riacho da Onça de Monte Santo, estiveram presente. Mais José de Jesus, não se apresentou: para o Rubim secretário e outros representantes da Caravana Cultural do Estado da Bahia. Que veio a Monte Santo, no dia 28 de Maio de 2014, dentro do Ginásio de Esportes Elias Azeredo Pinto, com um público pequeno incluindo autoridades locais, mais os poetas e cordelistas não puderam falar de suas obras, somente o Ivan Santana, como mediador leu textos que deixou de lado nomes dos artistas populares. Agora cito o artista plástico José Augusto da Costa, que é poeta e tem saído em algumas antologias em nível nacional, nininho como é conhecido levou para expor duas telas grandes nesta exposição Isolada.
Falaram em reativação e apoio a cultura do município de Monte Santo, e neste meio o grupo de sambadores de latas, da Laje do Antonio deste município já são reconhecido pela União como quilombolas.
Durante décadas os poetas, cordelista e escritores populares vivem no anonimato, falta uma Secretária de cultura local, para que os mesmos tenham apoios e patrocínios em suas publicações de livros de poesias, textos e cordeis, este quer lembrar os leitores virtuais a importância da cultura e o nosso trabalho como cordelista em 25 anos e nesta exposição Isolada.
Por isto falar de democracia pelo poder público, esse mantém os mesmos isolados e as ideologias são do antepassado quando as pessoas viviam anos de ditaduras, com o Golpe Militar de 31 de Março de 1964, completou 50 anos em 31 de Março e 2014, mais a cultura Montessantense vive desprezada e esquecida. Quando o artista quer mostrar as pequenas produções aí são censurados, nas presenças dos visitantes que vem a Monte santo, chegando a deparar-se com um canhão, uma estátua em madeira do Conselheiro e um busto do Carlos Machado, ministro da Guerra de Canudos em 1897.
O outro lugar era o Museu do Sertão, que ficou fechado? Para reformas, espera-se novas mudanças e tire os nossos artistas conterrâneos do anonimato nas artes, no teatro popular, nas bandas de pífanos, nos ternos de reis e outros festejos que encontram-se agonizando, por isso falar é bonito, mais a solução é levar a sociedade a esses artistas em Monte Santo na Bahia, esses bens materiais e imateriais que sofrem o abandono até hoje visto pelos dirigentes.
Portanto a população local mantendo-se os costumes tradicionais, do Eu, do individualismo e de divisões de classe. Dificulta-se o desenvolvimento cultural no munícipio, os administradores ignoram os valores dos memorialistas esses escrevem mais grande parte da sociedade só conhece pelo nome de José de Jesus e outros mencionados neste artigo matéria.