UM recorte de uma madrugada qualquer no subúrbio carioca (uma lâmpada do pisca-pisca apagou. e agora?)
Eram quase três da manhã e fui fumar um último cigarro pra deitar (e se tivesse sorte dormir), a noite estava gostosa, fria mas com o céu limpo e algumas nuvens como umas cores tão muito bonitas (que registrei, mesmo que mentalmente).
Fiquei o observando as estrelas, ouvindo o som que a noite tem. E ao observa-las fiquei lembrando que não estamos olhando-as mais sim sua luz que viaja pelo espaço, tive medo, de um dia olhar o Cruzeiro do Sul em uma noite qualquer e perceber que lhe falta uma estrela, seria triste.
Comecei a pensar nas pessoas que eu gostava mais do brilho que eu criava pra elas do que delas em si, das musicas, filmes e das coisas que um dia eu curti, mas que hoje não passam de estrelas apagadas. Mas as vezes é bom a gente parar e lembrar dos brilhos que as coisas um dia tiveram ou que no fundo ainda tem.