“Uma planta rasteira. A vida”

Destaco a compartilhar histórias, solitária, na monotonia das minhas manhãs. E através de um sorriso abafado, apertado, rabisco palavras discretas, decorando o verde- cinzento apagado que saltam aos meus olhos de versos preciosos, apurados e sutis. Solitária numa profunda cova, sonho trazer para mim dias claros felizes, que me fazem sorrir. E assim viver a vida, no que ela pode me dar “ainda”. E assim, portanto gosto de escrever e contar também histórias, aquelas que os meus olhos já viram e que muitas vezes elas são bem diferente de tudo o que costumam ouvir. São simples histórias em textos que saem de um coração, que conversa confortavelmente, arriscando ideias, recolhido no afago vago para um amanhã.

E assim eu me pergunto, quantos dias em fim, serão necessários, para dizer simplesmente assim. Querido Deus, que nutre a todos de encantos, e de graça. Na sombra, no sol, no vento, nas nuvens e na chuva que nos compõem tantas coisas sem deixar a nós, nada faltar.

A vida!!...

É como uma planta rasteira,

Que brota sobre fendas.

Atenta a sorrir.

Nas folhas macias

Da “hera”

A vida para mim,

Não se limita a filosofar.

São pensamentos que expresso,

Sem me preocupar.

E com entusiasmo animado a esta minha vida, forte e profunda! Eu agarro os meus dias de uma forma, que todos são belos. Eles se revelam para mim como um menino. Que inesgotável miraculoso de diversidades de formas, descobre que a natureza tem na verdade, curiosidades, que reproduz faces, a nos trazer o que realmente merecemos. A sua sinceridade merece um nome que se compete a um tipo de moça, que na harmonia da graça é uma bela moça, mas, que é um diamante bruto, que se move a embrenhar, através de arbustos emaranhados de mãos grosseiras, na caricia a lapidar. Contemplo o meu mundo sorrindo calada na fresca doçura do anoitecer, e entre um vagalume e outro, olho a lua crescente que ilumina a minha solidão.

Uma solidão que educo confiante de uma certeza, que os encantos foram varridos pelos ares, levados pelas águas... Mas está claro! Que todas as obras se foram, mas felizmente, as amorosas raízes, rudes ainda estão rijas, estancadas na terra.

Doce amiga vida te devo toda a minha gratidão. Comporto-me a recolher o meu corpo a fazer para ti uma festa cor de rosa. Ah! Tudo isto foi bom, e que me serviram, para a excelência da minha alma. A cada porta que se abria, a natureza florescia minha alma. Formas e multidões passaram por mim. E por mais que a minha face revelasse angústia, ninguém parou para me consolar.

E se eu talvez abrisse os meus braços e gritasse, ririam e passariam indiferentes correspondo a duas funções, únicas. Estou viva no meio desta multidão. Não me tornei dura e egoísta, pois necessito poupar o lucro e o gozo isolado, que ainda existe em mim.

Recomeço a desenrolar vivamente os sentimentos que se apossaram de mim. Sentimentos de tristeza que ali perdidos com certeza estavam. Conheci a disciplina para recomeçar, sem turbulências. Pois a minha vida quer assim. Então, é assim, tudo segue, todo este mundo circula em volta da gente, e entram muitas vezes na vida da gente!... Pessoas que nós, surpreende, com amizades sinceras. Mas, que infelizmente, logo adiante... Vão embora. E, então... Só nos resta compartilhar com elegância, a longa planície monótona, sem muita variedade, retalhada de desigualdade. Onde não á nenhum lampejo, num solo desmanchado de mediocridade. Discreta ela ordena, e borda canais que se destacam, decorando o vasto céu, azul.

“Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. ”[ João 11.25]

Neire Luiza Couto 20/11/2013

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 10/06/2014
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