A MUSA...

Ele leu uma poesia dela e admiração foi de repente. A tempos

não lia algo tão belo e tocante. Daí pra frente buscou beber '

todos os seu versos.

Rabiscou e arriscou escrever pra ela algumas poesias.

Mas qual o que! ela não entendeu e mandou-o cuidar dos seus

afazeres e seguir o seu caminho.

Era (poeta) pequeno demais pra grandeza da sua poesia.

Recolheu-se a sua tristeza de poeta, engoliu o choro. Respeitaria

sua musa.

Quis fugir de si e do mundo poético. Isolou-se.

Mas ontem a lua o flagrou vasculhando algum "recanto" em

busca de poesias que ele pensa ter sido escritas pra ele.

Pobre poeta!

Tolo Poeta!

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 07/06/2014
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