Carmen Eufêmica é uma mulher que resiste a investidas desfavoráveis, consentindo aventuras, sucumbindo sentimentos disfarçados em sorriso, ainda que a dor não cesse quando a ferida cicatriza e os pensamentos refugiados em travesseiros diversos não identifiquem a possibilidade de um repouso tranquilo, sem que pequenas pílulas provoquem um apagão, favorecendo o caminhar do novo dia em meio a incerteza do que é sonho, pesadelo ou apenas a realidade disfarçada de vida fácil. Carmen, nome de guerra, embora pacífica, enfrenta agruras cotidiana e não se amargura, sorri e segue em frente, morrendo um pouco a cada dia, eliminando células que comprometam sua aparência, na certeza de que o prozac de cada dia a libertará de todo mal que se aproxime.