QUANTO TEMPO O TEMPO TEM?
"O que é o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei."
(Santo Agostinho, 354-430)
Tempo, palavra pequenina, de grande abrangência e difícil definição. Difícil um consenso sobre o que ele é e o que representa em termos de extensão. No momento em que escrevo esta linha, estou no presente; após estes dois pontos, o que escrevi já está no passado. E nem se passou um minuto! Chi! Será que o tempo presente é apenas uma ilusão, pois ao pensar sobre ele, num segundo, já virou passado? Será que tudo é uma ilusão e o tempo não existe? Embolou os neurônios! Eu pensei que sabia o que era o tempo até tentar refletir sobre ele e colocar o pensamento no papel. Agora já fiquei em dúvida mas, com certeza, uma coisa posso afirmar: o homem teve necessidade de se situar, de entender o começo e o fim, de registrar sua passagem e fixar sua presença. Portanto, se o tempo não existe de fato, ele é uma invenção necessária da humanidade! Uma invenção restrita à nossa estreita concepção, ao nosso acanhado conhecimento desse mundão que, com certeza, é maior que aquilo que nossa compreensão pode alcançar.
Interessante é pensar na relatividade do tempo. Que pode ser fugaz quando estamos felizes e infinito quando a dor nos acomete. Para uns tempo é dinheiro, daí a pressa. Para aqueles que estão machucados emocionalmente pode ser um remédio. Para outros parece ser nada, pois, sentados à beira do caminho, deixam-no escoar pelas mãos. Seja como for, ele não tem forma, ninguém consegue vê-lo, tocá-lo, mas sabemos que ele está aí...
Olhe para o relógio. Olhaste? Aquilo está contando o tempo! Então, para desopilar os neurônios, sem perda de tempo, vamos tentar repetir, rapidamente, aquela velha pegadinha infantil: "O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem". Conseguiste? Parabéns! Conservas em ti um espírito de criança, apesar da passagem do "tempo"...
Giustina
(imagem Google)"O que é o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei."
(Santo Agostinho, 354-430)
Tempo, palavra pequenina, de grande abrangência e difícil definição. Difícil um consenso sobre o que ele é e o que representa em termos de extensão. No momento em que escrevo esta linha, estou no presente; após estes dois pontos, o que escrevi já está no passado. E nem se passou um minuto! Chi! Será que o tempo presente é apenas uma ilusão, pois ao pensar sobre ele, num segundo, já virou passado? Será que tudo é uma ilusão e o tempo não existe? Embolou os neurônios! Eu pensei que sabia o que era o tempo até tentar refletir sobre ele e colocar o pensamento no papel. Agora já fiquei em dúvida mas, com certeza, uma coisa posso afirmar: o homem teve necessidade de se situar, de entender o começo e o fim, de registrar sua passagem e fixar sua presença. Portanto, se o tempo não existe de fato, ele é uma invenção necessária da humanidade! Uma invenção restrita à nossa estreita concepção, ao nosso acanhado conhecimento desse mundão que, com certeza, é maior que aquilo que nossa compreensão pode alcançar.
Interessante é pensar na relatividade do tempo. Que pode ser fugaz quando estamos felizes e infinito quando a dor nos acomete. Para uns tempo é dinheiro, daí a pressa. Para aqueles que estão machucados emocionalmente pode ser um remédio. Para outros parece ser nada, pois, sentados à beira do caminho, deixam-no escoar pelas mãos. Seja como for, ele não tem forma, ninguém consegue vê-lo, tocá-lo, mas sabemos que ele está aí...
Olhe para o relógio. Olhaste? Aquilo está contando o tempo! Então, para desopilar os neurônios, sem perda de tempo, vamos tentar repetir, rapidamente, aquela velha pegadinha infantil: "O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem". Conseguiste? Parabéns! Conservas em ti um espírito de criança, apesar da passagem do "tempo"...
Giustina