A finlandesa II: a inspiração

Olá meus caros 23 fiéis leitores e demais 36 de quando em vez, eis-me aqui, 17h19min (putz, 17:20, errei por um minuto!), na Baca hora, sexta-feira, Baca dia, e no Recanto, Baca local. E venho à vocês, como o prometido na semana passada, revelar a inspiração do texto lá publicado. E venho mesmo durante o jogo do Brasil, pois vocês são o meu compromisso principal quando estou online.

Ah, o jogo está Brasil 0X0 Sérvia. A equipe canarinho não consegue furar o esquema defensivo sérvio que, por sua vez, leva perigo nos contra-ataques, sendo sua a chance de gol mais clara até agora, uma cabeçada na pequena área.

Mas eu ia falando sobre o texto da semana passada. Não gosto muito de revelar essas coisas, pois muitas vezes a gente mata toda o encantamento de quem leu a história e viajou em cima dela. Mas aquele texto surgiu tão certinho, tão ao “natural”, quase “psicografado”, que eu achei que seria legal comentar isso. Um amálgama de coisas díspares, que se concatenaram. A criação artística é esquizofrênica. Mistura a realidade com a fantasia, tornando-a uma supra realidade. Aulas de francês, memórias e almoço.

Numa aula de francês, dias atrás, o professor distribuiu revistas daquele país para a gente ler, traduzir e comentar para os colegas algumas matérias curtas. Em minhas mãos caiu a Ça M'Intéresse, a Superinteressante de lá. Na verdade o meu encontro com a Emma e seu vestido vermelho sobre o palco deu-se aí pela primeira vez. A matéria, adornada pela foto que ocupava duas páginas na edição 370 de dezembro de 2011 da revista, chamou muito minha atenção, pela criatividade e originalidade.

O nome da Emma da revista era Emma Salokoski, uma cantora finlandesa. Procurei depois no Google sobre a cantora e o evento, um Festival de Design ocorrido em Londres, em setembro de 2011. Depois, sexta passada, no dia em que publiquei a crônica, estava almoçando numa lancheria daqui de Charky City. Por acaso havia saído da aula de francês. Olhando pelo vidro da lancheria, vieram várias recordações pessoais e sensoriais. E lembrei da Emma. E daí, quando percebi, estava tirando o caderno da pasta para escrever a história.

E ela foi vindo e eu fui gostando dela. Daí pensei: vou publicar isso hoje no Recanto, está ficando bom, está me agradando. Coisas minhas, bem verdadeiras, misturando-se a devaneios literários, povoando toda a crônica. E a Emma Salokoski virou Emma, um fictício ex-caso deste Bacamarte.

Gosto de escrever de improviso aqui, ou seja, vou pensando no que vou escrever, geralmente um dia antes, chego aqui e mando ver direto, as coisas vão vindo e eu vou colocando elas pra fora. A finlandesa surgiu bem assim, direto, numa mesa de lancheria, escrita com esferográfica azul num caderno de aula. Daí só transcrevi pra vocês depois. Logo, foi um conto, não uma crônica, como essa que estou escrevendo nesse momento, direto. Mas como eu gostei muito do que saiu, resolvi mostrar pra vocês e depois contar como foi, tamanha minha satisfação com o texto, que parece que brotou.

Era isso . Um grande abraço e até sexta que vem.

(Ah, sexta que vem estarei offline. Pretendo publicar o texto na quinta.)

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

Mais textos em:

http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Em 2014 talvez eu dê um jeito nisso... Mas acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013.)

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 06/06/2014
Reeditado em 06/06/2014
Código do texto: T4834963
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