Era uma vez um reino: O Reino da Fofoca
Compulsiva por leituras das mais pertinentes (cultura, politica, internacional, direito, lazer, educação, entretenimento, etc) às mais bestiais, li umas fofocas quentinhas no dia de hoje: a exposição da vida pessoal de um ex-casal que já fora ícone de perfeição - Zezé di Camargo e Zilu.
Ao ler os noticiários, fui ficando abusada, irritada e com ar de quem não estava gostando.
No entanto, a curiosidade foi além e confesso que fui vencida pelas "cenas dos próximos capítulos".
Gente, a coisa está feia naquela família fragmentada: o pai exibindo fotos da mocinha que namora; a mãe postando fotos e declarando juras de amor ao novo affair de 39 anos de idade; as filhas do casal nitidamente indignadas com o genitor resolvem deixar de segui-lo numa rede social; o patriarca bonzinho presenteia a nova namorada com um big apartamento em área nobre na capital mineira, e por aí vai...
Agora, minha indignação e revolta comigo mesma: Ora, dona Maria de Fátima, que diacho de fofocagem a senhora foi ver, heim?
Trate de arrumar o que fazer, ouviu?
Vá lavar uma trouxa de roupas que é mais saudável de que ficar fuçando noticias neste nível.
Que declínio intelectual, dona moça!
Sei não, repudio fofocas em qualquer esfera, mas confesso que fui surpreendida e engodada com as fofocagens midiáticas e não gostei nada disto.
O Reino da Fofoca nada constrói.
Sou humana...
Também cometo deslizes...
Prometo: Neste Reino eu não adentro mais!
Perdão!