MUITO ESTRANHO...MUITO ESTRANHO.
Foi na década de 70 quando delegado de polícia na cidade de Tanabi,interior do Estado de São Paulo,que soube de fato estranho,muito estranho.
Por ouvir dizer, soube que existia na cidade uma jovem que vivia na cidade,em companhia de pequena família,mas não saía do quarto,não cortava os cabelos que já chegavam e iam até aos pés e só saia à noite do quarto para se alimentar,voltando para o dormitório.Necessidades fisiológicas também só a noite.Não tomava banho.Não cortava as unhas. Jamais saiu na rua...Não via a luz do dia.
Jamais recebia a luz solar...
Permanecia dia e noite em trajes de dormir e ninguém a via...
Quem dava noticias dela nem sempre era a própria família,que por vezes,procurava esconder o fato, essa dor e ou sofrimento.A família era pobre e por demais discreta.Nada se sabia,sobre ela e seu isolamento voluntário...a moça gostava da Lua,pensei...
Jamais soube como era essa moça,além do que descrevo e do que falavam,eis que se tratava de um assunto –sabido e esgotado- na cidade.Seu comportamento estranho não era novidade para ninguém...
Ao chegar,fiquei intrigado com o fato e pensei em cárcere privado,pela família...Nada disso!
Ouvi os funcionários da polícia que residiam na cidade,pois morava em Votuporanga a 40 km de Tanabi,onde fixei residência e,não pretendia mesmo mudar para Tanabi. As ocorrências eram em sua maioria na estrada movimentada-(pista única ainda)- e o escrivão resolvia com extrema competência os casos de acidentes. Mais tarde, o escrivão –por concurso- entrou na carreira de delegado de polícia.Era competente e de minha especial confiança.Nada mais que exigisse minha moradia na cidade,embora alguns vereadores (sempre eles) se implicassem com isso.Coisa de político,coisa de quem não tem o que fazer!!!Lembro que naquela época havia a Arena 1 e Arena 2. Coisa de político e da politicagem.Não se entendiam.
Diariamente,estava também sempre em Tanabi para trabalhar e nunca a cidade ficou sem algum procedimento de ordem policial.Jamais se prevaricou.
Conversando com o juiz de Direito, Dr. Odilon(nome verdadeiro),sobre esse fato, ele sabia de tudo e disse que não devia agir ou seja averiguar. Era,pois,de seu conhecimento esse estranho episódio. O mesmo quanto ao promotor de justiça, que noviciado no ministério público estava também recém casado.Ambos eram receptivos e amigos.A gente se entendia.A polícia na alta araraquarense era de um profissionalismo sem igual,além de ter uma outra qualidade especial,coisa rara- ser honesta!!!
Jamais fui até a residência da família para saber a razão desse comportamento, mas os moradores sabiam e comentavam,com naturalidade.
Há anos a moça começou a ter esse comportamento e jamais mudou.Não tomava sol.Não abria a janela e vivia reclusa...
Para mim seria pura patologia então.
Descartada o crime de cárcere privado, nada há que se fazer.
Deixei Tanabi da forma que chequei e a moça,hoje não é mais moça e para ser sincero, não tenho nenhuma noticia dela,eis que tudo isso passou como a água que passou debaixo da ponte...Ou então o vento levou...Ficou só na memória.
Não sei se vive ainda e se permanece no quarto e se sai ainda só à noite para se alimentar...Ou então, se já faleceu...
Esta humanidade...não tem explicações lógicas e plausíveis.
Tomar sol é receber luz e energia...Isso é vital,para vegetais e humanos e mundanos.
Só a patologia afastaria a expressão divina: “Fiat lux”...
Não era marca de veículo. Nem de sabonete,que o homem mais tarde inventou.
Paciência! Existia então uma notívaga na cidade que não conheci,só ouvi dizer.Fui embora da cidade sem nada saber.
Por outro,conta-se que Alexandre,o Grande após ouvir sobre a enorme sabedoria de Diógenes(filósofo),o procurou com seu Estado Maior pleno de notáveis, e o convidou para integrar seu “staff” . Perguntou ao grego o que ele solicitasse,ou pedisse,e Alexandre,o Grande assim o atenderia...imediatamente!!!
Diógenes (aquele que vivia dentro de um barril e num buraco) levantou a cabeça respondeu,sem vacilar, o que realmente queria:
“Sáia da frente, Alexandre ---o Grande, para eu receber a luz do sol”.
O sol é só isso.O sol é de graça.É para todos.
O sol é democrata.É para reis e vassalos.
Foi na década de 70 quando delegado de polícia na cidade de Tanabi,interior do Estado de São Paulo,que soube de fato estranho,muito estranho.
Por ouvir dizer, soube que existia na cidade uma jovem que vivia na cidade,em companhia de pequena família,mas não saía do quarto,não cortava os cabelos que já chegavam e iam até aos pés e só saia à noite do quarto para se alimentar,voltando para o dormitório.Necessidades fisiológicas também só a noite.Não tomava banho.Não cortava as unhas. Jamais saiu na rua...Não via a luz do dia.
Jamais recebia a luz solar...
Permanecia dia e noite em trajes de dormir e ninguém a via...
Quem dava noticias dela nem sempre era a própria família,que por vezes,procurava esconder o fato, essa dor e ou sofrimento.A família era pobre e por demais discreta.Nada se sabia,sobre ela e seu isolamento voluntário...a moça gostava da Lua,pensei...
Jamais soube como era essa moça,além do que descrevo e do que falavam,eis que se tratava de um assunto –sabido e esgotado- na cidade.Seu comportamento estranho não era novidade para ninguém...
Ao chegar,fiquei intrigado com o fato e pensei em cárcere privado,pela família...Nada disso!
Ouvi os funcionários da polícia que residiam na cidade,pois morava em Votuporanga a 40 km de Tanabi,onde fixei residência e,não pretendia mesmo mudar para Tanabi. As ocorrências eram em sua maioria na estrada movimentada-(pista única ainda)- e o escrivão resolvia com extrema competência os casos de acidentes. Mais tarde, o escrivão –por concurso- entrou na carreira de delegado de polícia.Era competente e de minha especial confiança.Nada mais que exigisse minha moradia na cidade,embora alguns vereadores (sempre eles) se implicassem com isso.Coisa de político,coisa de quem não tem o que fazer!!!Lembro que naquela época havia a Arena 1 e Arena 2. Coisa de político e da politicagem.Não se entendiam.
Diariamente,estava também sempre em Tanabi para trabalhar e nunca a cidade ficou sem algum procedimento de ordem policial.Jamais se prevaricou.
Conversando com o juiz de Direito, Dr. Odilon(nome verdadeiro),sobre esse fato, ele sabia de tudo e disse que não devia agir ou seja averiguar. Era,pois,de seu conhecimento esse estranho episódio. O mesmo quanto ao promotor de justiça, que noviciado no ministério público estava também recém casado.Ambos eram receptivos e amigos.A gente se entendia.A polícia na alta araraquarense era de um profissionalismo sem igual,além de ter uma outra qualidade especial,coisa rara- ser honesta!!!
Jamais fui até a residência da família para saber a razão desse comportamento, mas os moradores sabiam e comentavam,com naturalidade.
Há anos a moça começou a ter esse comportamento e jamais mudou.Não tomava sol.Não abria a janela e vivia reclusa...
Para mim seria pura patologia então.
Descartada o crime de cárcere privado, nada há que se fazer.
Deixei Tanabi da forma que chequei e a moça,hoje não é mais moça e para ser sincero, não tenho nenhuma noticia dela,eis que tudo isso passou como a água que passou debaixo da ponte...Ou então o vento levou...Ficou só na memória.
Não sei se vive ainda e se permanece no quarto e se sai ainda só à noite para se alimentar...Ou então, se já faleceu...
Esta humanidade...não tem explicações lógicas e plausíveis.
Tomar sol é receber luz e energia...Isso é vital,para vegetais e humanos e mundanos.
Só a patologia afastaria a expressão divina: “Fiat lux”...
Não era marca de veículo. Nem de sabonete,que o homem mais tarde inventou.
Paciência! Existia então uma notívaga na cidade que não conheci,só ouvi dizer.Fui embora da cidade sem nada saber.
Por outro,conta-se que Alexandre,o Grande após ouvir sobre a enorme sabedoria de Diógenes(filósofo),o procurou com seu Estado Maior pleno de notáveis, e o convidou para integrar seu “staff” . Perguntou ao grego o que ele solicitasse,ou pedisse,e Alexandre,o Grande assim o atenderia...imediatamente!!!
Diógenes (aquele que vivia dentro de um barril e num buraco) levantou a cabeça respondeu,sem vacilar, o que realmente queria:
“Sáia da frente, Alexandre ---o Grande, para eu receber a luz do sol”.
O sol é só isso.O sol é de graça.É para todos.
O sol é democrata.É para reis e vassalos.