Crônica para o começo de uma semana ruim (pode parecer o mais clichê dos clichês).
Me sento muito bem penteado, com uma mancha (tão clichê) de molho na camisa, de frente para o espelho, de frente para o PC, as vezes me observo enquanto penso, ou escrevo. Porque raios as minhas fotos não ficam boa como ficam as que narcisamente (se é que esse termo existe) tiro mentalmente de mim, deve essa luz da tela que vem de baixo pra cima que de certa forma me favorece.
Pesquiso coisas inúteis, enquanto escrevo, um nome de uma planta para título do texto ou uma moto que nunca vou ter, pra que uma moto? E quando chover? Eu tenho medo de motos.
Consigo vencer dois malditos parágrafos, a base de coles de um vinho de quinze e noventa e nove e um cigarro. Chegar no parágrafo derradeiro pensando na morte (é muito clichê para um texto só), penso em uma forma pra terminar melhor, busco lembranças boas mas nada me vem, só consigo pensar em algo pior. O vinho é pouco e mais uma semana começa. Por que Deus, por que, tenha dó.