VOCÊ ESTÁ FELIZ? NIETZCHE.
Sem dúvida o conceito de felicidade é relativo, não só de uma pessoa para outra como para si mesmo. Estamos sempre insatisfeitos com o que foi alcançado.Isso não significa erro, mas a curiosidade normal de conhecer para se conhecer. Nossas buscas e procuras nos pertencem e ninguém tem o direito de desrespeitar. Nossos valores são nossos.
Nietzche é bom exemplo disso. A cultura ocidental e suas crenças como corolários, centrada na moral judaico-cristã, fartamente obtiveram suas censuras.Além de censor de todos os valores normais e aceitos foi um arrogante máximo, dizia-se uma divindade por sua inteligência e dons. E morreu louco. É um modismo hoje ler o filósofo, creio que deve ser um exemplo de como “não ser”. Assinava cartas como Dionisio e Cristo, dizia-se um crucificado também.
Somos o que nos reservou o destino e caminhamos seus passos que nos levam ao nosso interior sem que ninguém possa invadi-lo, ainda que seja paroquial, só com pequeno círculo, segundo nossa afinidade e convívio divididos.
A crítica que Nietzsche faz do idealismo metafísico focaliza as categorias do idealismo e os valores morais que o condicionam, propondo uma outra abordagem: a genealogia dos valores. Meus valores são só meus desde que dentro das normas que não invadem os valores de terceiros.
Nietzsche quis ser o grande "desmascarador" de todos os preconceitos e ilusões do gênero humano, atacando os valores universalmente aceitos, por trás das grandes e pequenas verdades melhor assentadas, por trás dos ideais que serviram de base para a civilização e nortearam o rumo dos acontecimentos históricos.
Nossa felicidade não está ao sabor dos valores que condenam valores universalizados e em linha com o que se mostrou humano. O deboche com os valores universais, a arrogância que nada tem de inteligente, pois desconhece as razões naturais, não deve obter crédito.
Você é feliz com suas conquistas definidas por suas verdades? Sendo feliz e se satisfazendo com seu mundo não ouça modismos negativos e presunçosos.