Músicas que o Público colocou num Templo chamado Tempo.

Love of my Life - Queen

How can I go on - Freddie Mercury and Montserrat

What a wonderful world - LOUIS ARMSTRONG

Bee Gees - I Started A Joke

Elvis Presley - My Way

Adeus Amor Adeus - Demis Roussos

Et Si Tu N'Extais Pas - JOE DASSIN

She -Charles Aznavour

Charles Aznavour, com 84 anos, cantando com duas netas

Como é delicioso ouvir as Músicas dos anos 70,80, 90 e por ai adentro...Inúmeros cantores e as suas bandas poderosas.

Muita, muita emoção, um reencontro de paixão, de amor, do poder de pessoas que começaram simplesmente acreditando em seus sonhos, outras somente no dia a dia em que viveram.

Alguns cantores normais, outros drogados, alguns doentios, alcoolizados, alguns cínicos, vaidosos, acreditando até mesmo, somente em si, outros tão anormais que parecem terem plastificados as suas peles contra o tempo.

Mas todos trouxeram as suas mensagens, mostraram muito de nós mesmos como gostaríamos de apresentar-se despidos, nus, diante de plateias gigantescas.

Uma só voz repetida por milhares de vozes enrouquecidas.

Cantos, sons que levaram gerações mescladas, separadas, pais, netos avós, juntas aos mesmos palcos, devolveram para todos a vida, sem dolo algum. Em sua maioria o dom de acreditar que o amor prevalecerá sempre.

O público as colocou num templo chamado Tempo e tornou estes ídolos eternos porque eles foram realmente magistrais, foram reais, palpáveis aos nossos sonhos também.

São inúmeras músicas, inúmeros cantores magníficos, nomeá-los, falar de um a um levaria horas e horas, talvez dias.

Eles mostraram que não é na uniformidade que está o sucesso, na cópia deste ou daquele, mas na individualidade de cada qual, de cada banda.

Mesmo alguns começando em exemplos adquiriram personalidades próprias como os traços em nossos rostos que nos revelam ao tempo.

Quem consegue enganar a si mesmo já está morto.

Mas nestes cantores, bandas (muitas surgidas em garagens), há um equilíbrio, uma equiparação, uma igualdade entre eles que nós percebemos quando aguçamos os nossos ouvidos e os ouvimos um a um.

Mensagem à Mensagem.

História à História.

Foram insubstituíveis todos por isso viajam com o Tempo enquanto este existir.

Muitas poesias em forma de música voando com as nossas emoções acima da velocidade do som

Das guitarras

Dos saxofones

Dos violões e violas

Das gaitas

E das vozes, estas sim ímpares num universo que parece tão parecido.

E as baterias

Uma última batida e os céus vem abaixo

Os aplausos vão para cima das nuvens

As cadeiras jazem ao chão

E os corpos transpiram os versos que entraram pela mente.

Transpassaram o coração, suores exalaram o cheiro do martírio das almas ensandecidas pela verdadeira arte que nos move adiante

As nossas emoções.

Acima, O Universo, cheio de estrelas compostas, em decomposição, em transformação.

Abaixo, Os Corpos que não param, células que nascem, renovam-se, envelhecem, morrem, mutação, transgenia, renascimento.

Vida.

***

Agradecido à Deus por viver numa fase do Mundo tão rica em talentos, em pessoas que cantaram com o coração, expuseram ao Mundo todos os nossos sentimentos guardados, em palavras, baladas do Amor.

Robertson
Enviado por Robertson em 31/05/2014
Reeditado em 07/06/2014
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