COMPREENSÃO, INCOMPREENSÃO.
Leio com a curiosidade de sempre matéria da mídia de pessoa agregada ao budismo. Como tudo no pensamento de todas os seguimentos aceitamos ou não.
Sobre compreensão é perfeito, o maior estágio humano, pouco alcançado, se nele incorporado podemos viver uma vida de plena paz sem abrir mão de nossas dignidades.
A compreensão clara da realidade nos leva a esse estágio.
É preciso compreender, quem pode, a razão das razões contrárias.
A reação forrada de incompreensão não pacifica, antes incendeia se motiva enfrentamento de ideias e opiniões divergentes. Pior, não leva a nada. A placidez compreensiva desarma espíritos desaparelhados, e surpreende os contrários que se harmonizam diante da paz da interlocução que compreende. Basta lembrar Cristo e Gandhi, o Primeiro de ordem divina, o outro um humanista.
Há de se compreender, quem compreende e tem preparação para tanto, a razão de alguém agir de forma contrária e por vezes deseducada, violenta até.
Não sabem os que nada compreendem de compreensão e suas raízes os benefícios de compreender, até em causa própria.
Da matéria que ventilo só discordo da afirmação de que a violência começa no útero materno, e mesmo no processo de concepção. Não se pode generalizar e distinguir onde não se distingue o que seja específico. A ordem natural se divide em distinções. Valores culturais que entrariam no processo de concepção do ser humano, podem ser de uma cultura de violência ou paz.
Evidentemente o filho de um guerrilheiro nasce com a cultura de seus pais, e de pessoas de paz sob o pálio desse princípio, mas isso não exclui a escolha após o nascimento e a chegada da consciência, e a concepção por si só, não induz caráter violento ou pacífico, é preciso distinguir.
Sobrevive dos conceitos emitidos que a compreensão faz o grande motor social de melhorar qualquer convívio. Para isso é necessário despertar como ensina a grande sabedoria budista. Para isso impõe-se nascer, respirar oxigênio, ter consciência e fazer escolhas, livre arbítrio.