ALTIVEZ.

A personalidade daqueles que compreenderam que a vida não é só pessoal, a família não é fragmento, os deveres não são dos outros, o respeito é dogma permanente e o Estado nasceu para servir ao bem comum, é destaque.

Os que assim não se conduziram em entendimento, inventariam em legado, ainda vivos, a usurpação contra todos, o desrespeito em gênero como meta, a sonegação de direitos verificada contra aqueles que credores de acolhimento da investidura pública, ajuda e presença representativa, como no voto distrital, estão órfãos faz tempo, pela distância do respeito e ausência de sua prática, do menor ao maior cometimento de improbidade em cargo público, do maior ao menor grau da função do Estado por só se servirem dele para vantagens pessoais.

A altivez caminha junto a poucas pessoas, mas elas são reconhecidas pela sociedade e reverenciadas nas ruas, nos salões, nas praças, em todo lugar, a elas, permanentemente, se prestam homenagens, sem que elas pretendam.

Nascer e permanecer com a limpeza que chegamos ao mundo é escolha. Escolha é objetivo da humanidade pela vontade. Vontade seguida pelo respeito e admiração de todos, se educados, na certeza de afastar o mal, inerentes os pequenos defeitos que todos os seres humanos, impositivamente, têm que carregar sobre os ombros pelo destino que a vida desenha, pecadilhos.

Isso se chama altivez no bom sentido do vocábulo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/05/2014
Código do texto: T4823336
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