"APLAUSOS"

Quadras em versos toscos, desritmados, dão à rima forçada a derivada inadequação do vocábulo destoante e sem sentido.

Deslocamento dos termos e impropriedades semânticas recorrem à raridade dicionarizada para impressionar. E o verso sai torto, capenga, ilusório como um falso brilhante. Só aquele amontoado de palavras em desconexão poética a “não dizer coisa com coisa”, num inchaço verbal e qualificativo de pseudo-erudição.

O poeta evoca da palavra oca verbalizando a língua o culto palavrão na boca.

E quantos a esse sujeito oculto prestam culto e adoração como se não fosse o poeta um canastrão.

Aleluia! Aplausos! Não se vê tanta cultura e espiritualidade num só cristão.

Kaiomonteverde
Enviado por Kaiomonteverde em 27/05/2014
Reeditado em 28/05/2014
Código do texto: T4822543
Classificação de conteúdo: seguro