"APLAUSOS"
Quadras em versos toscos, desritmados, dão à rima forçada a derivada inadequação do vocábulo destoante e sem sentido.
Deslocamento dos termos e impropriedades semânticas recorrem à raridade dicionarizada para impressionar. E o verso sai torto, capenga, ilusório como um falso brilhante. Só aquele amontoado de palavras em desconexão poética a “não dizer coisa com coisa”, num inchaço verbal e qualificativo de pseudo-erudição.
O poeta evoca da palavra oca verbalizando a língua o culto palavrão na boca.
E quantos a esse sujeito oculto prestam culto e adoração como se não fosse o poeta um canastrão.
Aleluia! Aplausos! Não se vê tanta cultura e espiritualidade num só cristão.