Não entendo mais nada

 

  

O mundo enlouqueceu de vez. A sociedade em que vivemos faz coisas que seriam imagináveis há algumas décadas passadas. Naquele tempo ( lá vem saudosismo)  as pessoas eram mais francas e não escondiam atrás de uma gentileza possíveis segundas intenções, a não ser em raros casos. Quando se era agradável com alguém, essa postura exibia simplesmente o modo de ser do indivíduo, sem mascarar propósitos inconfessáveis. Se hoje você fizer um agrado a uma mulher, imediatamente levantará a suspeita de estar lhe fazendo a côrte, gerando suspeitas totalmente desnecessárias.

Antigamente, praticamente todo mundo agia espontaneamente, sem nenhum sofisma, e a  segurança em qualquer negócio baseava-se, muitas vezes, na simples palavra, sem a exigência de assinaturas, cheques, testemunhas, avalistas ou o escambal. Quando muito, no comércio você dava um cheque ou assinava um promissória qualquer, assim mesmo  sem firma reconhecida, testemunhas ou coisa parecida.

Nos relacionamentos amorosos havia o respeito pelo sexo oposto em seu grau mais exacerbado, sendo que as “liberdades” ficavam por conta de prostitutas que serviam de válvula de escape para a natural libido, no caso do homem. Era namoro de portão, mão na mão e olhe lá. Beijo? As vezes levava semanas para acontecer, isso quando acontecia.

Vontade de avançar todo mundo tinha, como tem hoje, mas funcionava diferente,  sabíam dos limites que a moral da época impunha, e a aceitávam numa boa. Mesmo porquê, o barato era ver ser revelado o grande segredo na lua de mel, desde que não houvesse uma ingrata surpresa, claro! Podia até ser demodée, mas funcionava, e bem. 
O homem quando fazia um galanteio a uma mulher, o máximo que podia acontecer era  ficasse ruborizada ou o chamasse de “atrevido” (risos), mas jamais entraria com um processo na justiça contra ele por assédio sexual, como acontece agora.

Atualmente os casais vão ao motel, por vezes, no primeiro encontro, e todo mundo acha que é a coisa mais natural do mundo. Eu, particularmente, entendo ser um ato de seríssimo risco, em todos os sentidos. Vá saber? Mas o mundo mudou, dizem que para melhor, e a permissividade tomou conta geral do pedaço, alterando antigos costumes e lançando a todos numa correria louca que nem quero pensar no que vai dar.


 

I know nothing more

 

  

The world has gone crazy once. The society we live in does things that would imagin will h levels will some d is passed fied. At that time (I will come nostalgia) people were more open en ã hid the atr will the 2nd s of a possible kindness intentio n s, except in rare cases. was pleasant When will level with someone, this attitude simply displayed the mode of being of indiv í duo without m the prop scarar inconfess ments will able. If today you do a liking to a woman, will immediately raise the suspicion of doing her court, generating totally unnecessary suspicion. 

Previously, virtually everyone acted spontaneously, without any sophistry, and security ç to any neg cio-based is often the single word, without exif ê ncia signatures, checks, witnesses, guarantors or escambal. If anything, the trade you gave a check or any promissory note signed one, so even without notarized witnesses or something. In loving relationships there was respect for the opposite sex in its most exaggerated degree, and the "freedoms" were due prostitutes that served as an escape valve for natural libido, in the case of man. Was dating gate, hand in hand and look there. Kiss? Sometimes took weeks to happen, when it happened. Willingness to skip all had world, as it has today, but it worked differently, knew that the moral limits of time imposed, and accepted it just fine.Same reason, the cheap was to see the big secret to be revealed on honeymoon, provided there was a thankless surprise, of course! It could even be demodée, but it worked, and well.  



When man made ​​a compliment to a woman, the most that could happen would stay red, or to call him a "cheeky" (laughs), but never enter with a judicial proceeding against him sexual harassment, as happens now. 

Currently couples go to the motel, sometimes in the first meeting, and everybody thinks it's the most natural thing in the world. I personally understand to be an act of very serious risk, in every way. Go learn? But the world has changed, say for the better, and the permittivity took general account of the piece, changing old habits and throwing everyone in a mad rush to even want to think what will happen.

Cronista
Enviado por Cronista em 26/05/2014
Reeditado em 23/07/2014
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