Prisões, ilusões, ignorâncias ...dá dó ...
Inseridos ou buscando inserir-se na insanidade coletiva, normativa, abusiva a maioria dos urbanóides não pensa, não sente por si mesma, mede-se a si e ao outro por cavalos de potência, metragem das moradias, ainda ilude-se de que a quantidade de bites lhes garante ganhar a corrida em busca do “ouro”. ( não possuem conhecimento sobre o verdadeiro princípio da alquimia)
Orquestrada pelo Supereu e id não adianta falar-lhe, pois é surda, não adianta escrever-lhe não lê, nada a tira do transe hipnótico que vive pois não respiram e ficam cada vez mais ansiosos, estressados, obesos, hipertensos, deprimidos, embriagados...
O ser humano é <extra ordinariOamente> capaz de criar prisões para si mesmo, acostuma-se ao sufocamento, à escuridão, assim como é capaz de vendê-la, sim porque a crença é de que tudo se compra, mas não existe prisão por maior e mais ampla que seja confortável quando o aprisionamento está arraigado, introjectado.
A maioria quer o novo através de novas roupas, carros, parceiros, aparelhos tecnológicos de toda ordem, o inconsciente envia sinais é que é preciso mudar, mas não decodificam-nos, a mudança necessária é interna, desta forma não ouvindo-se, sentindo-se, desconectados, continuam “ pensando” que querem o novo mas o desejo é por repetir até talvez, mudar ou morrer por doenças na maioria psicossomáticas.
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A capacidade de se adaptar garante sobrevivência dos seres vivos, no entanto nossa memória, capacidade de pensar, sonhar, criar, fazer escolhas nos distingue, reporto-me ao “Elogio da Fuga” de Henry Laborit, nós podemos escolher não navegar pelas rotas prontas, dos grandes cargueiros e, descobrir novas paisagens, modos ser e estar no mundo e criar nodos de existência libertários...Mas estas rotas de fuga realmente são para os raros...
escrito em 03 maio 014