Uma relação delicada
Os festivais de cinema têm sempre aqueles frequentadores assíduos, que tem aquela mania de fazer listinha com os filmes que se tem que ver naquele festival.
Eu sou uma dessas pessoas, que faz essa lista. Mas, por conhecer ou encontrar amigos nesses dias, você acaba assistindo a filmes que não faziam parte da sua lista. Seja porque ganhou ingresso, seja porque te indicaram, isso sempre acontece.
Na maioria das vezes, pelo menos eu sou assim, esses filmes que não faziam parte dos meus planos, você (ou só eu) nunca consigo lembrar do nome do filme.
Há um mês teve o festival varilux de cinema francês e dessa vez minha lista não era vasta. Assisti "Eu a mamãe e os meninos”, “Uma Juíza sem Juízo” “Antes do Inverno” e “Lulu nua e crua” e dentre essa minha humilde lista estava "Uma relação delicada”. Que dessas escolhas, foi o único que não consegui ver, pelo simples fato de que o meus horários nunca coincidiam com os do filme.
Uma grande amiga minha que tinha conseguido ver me reforçou dizendo que eu tinha que ver.
Um mês se passou e, Uma relação delicada, entrou em circuito essa semana aqui no Rio. Não pensei duas vezes e ontem fui assistir.
Chegando para comprar olhei o cartaz e pensei: "Nossa é a mesma atriz de um filme que já vi".
E na primeira cena o reconhecimento. Eu já tinha visto no Festival do Rio do ano passado.
Situações que só acontecem em festivais, você vai assistir dois e acaba vendo três filmes.
Naquela ocasião era a segunda semana do Festival, e na minha lista constava que, naquela sexta feira às 19h30min, eu iria ver "Layla", um filme Sul Africano. Mas assim que cheguei na sessão um amigo me ofereceu um ingresso de um filme seria às 21h30min, Uma relação delicada. Aceitei e assisti sem nem saber o nome.
Tem coisa que só acontece em festival.