A PAZ DO CRISTO.

O solo onde nasceu o mais extraordinário judeu não tem paz. Nem terá. Negaram seu Filho Maior, Jesus de Nazaré, sua messianidade anunciada no antigo testamento.

Quem de alguma forma conheceu seus ensinamentos e distancia-se do que ensinou, também não tem paz.

Tem paz quem está nas prisões ainda que por pouco tempo, coberto de opróbrio,por corrupção e malversação da coisa pública, mesmo que não tenha consciência ou vergonha?

Tem paz quem matou filhos e está na cadeia? Quem matou pais? Quem não foi solidário com entes queridos quando precisavam de socorro? Este é o primeiro inferno, na última viagem outros podem surgir.

Muitos não compreendem o sistema em que vivem e qual o organismo traçado por políticas. Muitos batem palmas para a usurpação, para a opressão de um comunismo que estertora e priva o homem de seu maior bem, a liberdade, como em Cuba, resíduo final dessa nulidade.

Muitos não conhecem os freios regulares para o capitalismo selvagem e muito menos o que seja socialismo, e declinam com primarismo o abraço de restrições desconhecidas. Um prato de comida para quem já passou fome supera sua liberdade, compreende-se, tanto quanto o consumo desenfreado circunscreve no capitalismo a felicidade aparente e mentirosa, falácia exposta claramente.

Valores são medidas não pesadas por emoções, mas por benefícios que fazem ascender em dignidade, por isso a educação é o marco inicial.

No grande Primeiro Império, Roma, as instituições eram cobertas por disputas, invejas, traições, corrupção e dissipação, o Senado Romano deu mostra histórica nesse sentido.

Na Igreja, maior instituição que atravessa dois mil anos sem grandes rupturas dogmáticas, a infâmia e o crime pontilharam sua história, nenhuma paz do Cristo, plena e serena existiu, isto até hoje.

A paz do Cristo está sempre rejeitada pela desordem humana interior, ela tem braços longos e fome incontrolável. Não há paz na disputa, e o egoísmo gera a disputa desde que o homem perdeu a inocência. As “ecclesias”, sem conotação política - errática a teoria da libertação no sentido de igualar punindo pela ausência da liberdade, com suporte comunista - foram o início de uma sociedade saudável, firmada na prática cristã, todos tinham direitos ao que necessitavam segundo as dádivas da natureza, SEM DISPUTAS.

A DISPUTA, PALMILHADA DE EGOÍSMO, RETIROU A PAZ DO CRISTO.

Dedico a um amigo que hoje faz anos e é puro altruísmo, inigualável, ADJAIR MANSUR FERNANDES. Ele conhece a paz do Cristo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/05/2014
Reeditado em 23/05/2014
Código do texto: T4817386
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