PREFIRO UM CAMARO COR DE ROSA E NÃO A MORTE
A vida tem a capacidade de programar o cérebro para completar pensamentos para o pior, se voltássemos oito anos no passado e alguém gritasse olha a bala, muita gente certamente se jogaria no chão, mas poderia ser o saudoso padre João distribuindo as balinhas aos amigos e até aos desconhecidos, hoje se alguém gritar olha o carro, nos encolhemos pensando que algum maluco invadiu a calçada, mas poderia ser um Camaro cor de rosa passando.
Ontem (20 de maio de 2014), enquanto aguardava para realizar um exame de diagnóstico por imagem, marcado na sexta-feira (16 de maio de 2014), a funcionária da recepção de posse de uma planilha realizou algumas ligações, quando atendidas ela confirmava alguns dados e dizia que o exame seria marcado para o próximo sábado, quase todos requisitados no final de 2012. Numa das ligações ela finalizou dizendo: Sinto muito - de pronto deduzimos (eu e o meu acompanhante) que o necessitado já havia partido para o outro plano.
Por que o SUS trata as pessoas assim?
Será que temos pessoas de segunda linha?
Hoje lutamos contra bananas e ainda nem vencemos discriminação prestada pelo SUS e esquecemos que bananas não matam, mas a falta de diagnóstico discrimina e mata!