Uma greve, uma jóia, uma garrafa de vinho.

Em São Paulo, onde no momento acontece uma paralisação dos motoristas de ônibus, e uma manifestação dos professores por melhores salários e melhores condições de trabalho.

Cansada, com uma sinusite atacada, sem ter o que fazer (e sem hora para sair daqui), curtindo a minha própria companhia em um shopping, completamente alienada.

Mas com uma visão das mais lindas,(e caras), feita pelo homem. Na minha frente a vitrina de uma joalheria, me proporciona a visão de um belíssimo pavão.

Em ouro, tendo em suas "penas" pequeninas pedras de esmeraldas, turmalinas, brilhantes e rubis, numa "bagatela" de R$82.000,00.

Isso mesmo, uma jóia magnifica, mas para mim, muito cara.

Claro, tem muita gente com condições econômicas muito superior as minhas, que consideram essa jóia uma pechincha.

Isso me faz pensar.

Li outro dia, uma crônica de um amigo, sobre o preço de uma garrafa de vinho.

Será que vale a pena pagar tanto por uma peça?

Ao contrário da garrafa de vinho, a jóia pode vir a ser como um investimento para o futuro.

Ah, mas para os amantes de vinho, a garrafa é como um troféu.

Claro que não se pode abrir, pois aberta perderia o valor comercial, mas poderia se saborear um dos mais caros vinhos e supostamente um dos melhores, embora eu discorde que os melhores são os mais caros.

A jóia por sua vez, poderia ser usada, ostentada, mais como um símbolo de status.

Mas tem o risco de ser roubada,

Fazer seguro ou trancar a jóia em um cofre.

Nas duas opções, de certa forma, ficaria sem ela.

Quanto ao vinho, idem.

Será que vale a frase, mais vale um gosto...?

Ou tudo está tão longe da realidade...

Bom, da minha realidade com certeza.

So me resta apreciar, um colirio para os olhos...

Então, vou tocar com os olhos e provar com a testa...

Regina Guarnieri
Enviado por Regina Guarnieri em 20/05/2014
Código do texto: T4813715
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.