Ui, que medo!

Ui, que medo!

Estamos no tempo de renovação. Renovar é preciso. Renovar o que? Pessoas ou ideias?

Renovar o medo, ora ora. O medo, volta e meia – a cada 4 anos -, retorna com a fisionomia, com a cara de sempre. Desta feita com vigor redobrado. Por quê? Ora por que...

O terreno fértil, onde sempre vicejou, está seco – Cantareira que o diga! Esturricado, enrugado, alckimado até o solo, tucanatado que fora por 20 anos de “Gestão de Qualidade”. Até para gritar aqueles gritos estridentes às catástrofes petistas através da imprensa “golpista”, têm dificuldades. Falta água na Casa Grande!

Com os gritos do passado presos nas gargantas petrificadas pela suas ancestralidades udenistas, fracos, secos e ácidos ecoam, nas rarefeitas aragens da maldade, desprovidas do “verde” (e também amarelo) da esperança .

Nada de novo, nada renovado, simplesmente repetido. Falta criatividade ao “medo”!

Alguns atores foram substituídos – que falta de talento! -, mas o palco, a teatralidade... O figurino... Ui, que cheiro de mofo!

Até o “Partido Imprensa Golpista”, com filial na imprensa do Império Inglês, o medo chacoalha os seus “bolsos”...A usura inglesa precisa de renda para sustentar a realeza.

Que tal a taxa Selic com percentuais ao tempo dos Governos do “medo”?

Os medos, um das alterosas – que vê o país do andar de cima, outro que vê o país do agreste, do sertão, com visão sertaneja, agora, cheio de esperança, refeito pelas abundantes águas do “São Chico”, formaram um dueto, o dueto do medo remontado. Esquisito, mas o medo faz cada coisa! Convergem os gritos: um faz a primeira voz, a do alto, o outro a segunda voz, quase inaudível, aos sussurros, complexada, própria dos humilhados sertanejos, imigrantes, retirantes... Vítimas do “medo”.

“Inflação abaixo de 3% a.a.; menos empregos; corte nos subsídios à produção; pré-sal via concessão”. “Ele voltará, o FMI voltará, eis a receita do medo, cantilena pétrea do neoliberalismo, a mesma aplicada à Zona do Euro: Itália, Espanha, Grécia, Portugal, até a França”. Milhões de empregos abduzidos pelo medo. Estagflação à vista!

O medo não toma jeito. Agora gritam: “Quebraram a PETROBRAX”! Têm medrosos que acreditam.

“Queremos as campanhas do “kilo” nas portas das quitandas brasileiras... Filas e filas; Queremos de volta as midiáticas caravanas da “solidariedade” pelo pobre interior do Brasil a distribuir cesta básicas para o povo, as vítimas do medo. Saudades do Betinho!

“Vamos fazer a transpos... Ops, a transferência do “São Chico” para S. Paulo. Nordestino quer água para que? Para dar água aos jumentos, aos bodes?

BNandú mai/2014

BNandú
Enviado por BNandú em 16/05/2014
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