O BANDIDO, O ADVOGADO E A ÉTICA
Gira nos meios das redes sociais um vídeo de fato ocorrido em 2011, reportando a morte absurda e inexplicável de um jovem universitário que ao reagir a um assalto, segundo palavras do assaltante, foi baleado na cabeça vindo a falecer no local do assalto. O crime, além de absurdo chocou a comunidade universitária e os brasileiros quando foi divulgado pelos meios de comunicação. Não bastasse a morte torpe e covarde de um jovem com futuro certo às declarações do bandido e do advogado causaram repulsa aos parentes e a todos que assistiram a matéria jornalística. Primeiro o ladrão, réu confesso, em tom de arrogância diz que a vítima “tomou tiro porque reagiu” e ainda sorria ao deixar a delegacia. Por segundo, o ‘adevogado’ declara que “todas as profissões têm ética, portanto, o seu cliente ladrão não iria entregar seu comparsa”. Veja o vídeo se quiser: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/oab-repedia-advogado-que-disse-todo-bandido-tem-etica-no-caso-usp.html
Nos dias seguintes às declarações do ‘adevogado’, depois de ver a “coisa” que ele havia falado, e pior, dando entrevista coletiva sobre o caso que defende o que lhe é vedado pelo código de ética, pediu desculpas à família da vítima e dos que se sentiram ofendidos por suas “belas declarações”. Na sequencia dos fatos, o presidente da OAB/SP também deu declarações repudiando o ato do colega por sua infeliz declaração, disse ainda, que na reunião seguinte iria debater o assunto com sua diretoria. De sorte que não se ouviu falar em punição ou qualquer outra medida contra o causídico, se houve ficou apenas dentro das dependências da sede da OAB/SP. Com essa confusão estrelada pelo ‘adevogado’ ridículo, gerou muitos questionamentos sobre o que é ética e até onde vai o direito dos defensores em querer inocentar seus contratantes, mas pelo jeito ainda há muita discussão por vir, considerando que embora exista o conceito definido, mas cada um tem seu próprio conceito sobre o que é ética.
Há uma confusão com certos causídicos que pelo que demonstram nunca entenderam a profissão do advogado, alguns tomam para si como uma vitória provar que o culpado é inocente, veja o paradoxo. O advogado existe por um dispositivo constitucional para garantir o direito da defesa, do contraditório, é uma profissão que se investe através de exame, o que atualmente está mais difícil de ser corrompido, o que não acontecia no passado. Conheço um caso que a comissão do concurso anulou 25% das questões para poder passar uma corja de bandidos, conheço ainda, uma quadrilha que foi instalada dentro da OAB e vendia carteiras e que foram descobertos 108 “advogados” que compraram as referidas carteiras, porém, até hoje ninguém foi preso, nem sei ao certo se devolveram as carteiras falsas, o pior é que nessa profissão tem de tudo, até pedófilo tem carteira, dia desses, um desses facínoras com carteira, foi indiciado por extorsão, veja até onde chegamos. Consta no congresso um projeto de lei que além do exame da OAB, o pretendente a profissão, teria que se submeter a um exame psicológico, quem sabe aí se consiga expurgar e limpar a profissão.
Gira nos meios das redes sociais um vídeo de fato ocorrido em 2011, reportando a morte absurda e inexplicável de um jovem universitário que ao reagir a um assalto, segundo palavras do assaltante, foi baleado na cabeça vindo a falecer no local do assalto. O crime, além de absurdo chocou a comunidade universitária e os brasileiros quando foi divulgado pelos meios de comunicação. Não bastasse a morte torpe e covarde de um jovem com futuro certo às declarações do bandido e do advogado causaram repulsa aos parentes e a todos que assistiram a matéria jornalística. Primeiro o ladrão, réu confesso, em tom de arrogância diz que a vítima “tomou tiro porque reagiu” e ainda sorria ao deixar a delegacia. Por segundo, o ‘adevogado’ declara que “todas as profissões têm ética, portanto, o seu cliente ladrão não iria entregar seu comparsa”. Veja o vídeo se quiser: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/oab-repedia-advogado-que-disse-todo-bandido-tem-etica-no-caso-usp.html
Nos dias seguintes às declarações do ‘adevogado’, depois de ver a “coisa” que ele havia falado, e pior, dando entrevista coletiva sobre o caso que defende o que lhe é vedado pelo código de ética, pediu desculpas à família da vítima e dos que se sentiram ofendidos por suas “belas declarações”. Na sequencia dos fatos, o presidente da OAB/SP também deu declarações repudiando o ato do colega por sua infeliz declaração, disse ainda, que na reunião seguinte iria debater o assunto com sua diretoria. De sorte que não se ouviu falar em punição ou qualquer outra medida contra o causídico, se houve ficou apenas dentro das dependências da sede da OAB/SP. Com essa confusão estrelada pelo ‘adevogado’ ridículo, gerou muitos questionamentos sobre o que é ética e até onde vai o direito dos defensores em querer inocentar seus contratantes, mas pelo jeito ainda há muita discussão por vir, considerando que embora exista o conceito definido, mas cada um tem seu próprio conceito sobre o que é ética.
Há uma confusão com certos causídicos que pelo que demonstram nunca entenderam a profissão do advogado, alguns tomam para si como uma vitória provar que o culpado é inocente, veja o paradoxo. O advogado existe por um dispositivo constitucional para garantir o direito da defesa, do contraditório, é uma profissão que se investe através de exame, o que atualmente está mais difícil de ser corrompido, o que não acontecia no passado. Conheço um caso que a comissão do concurso anulou 25% das questões para poder passar uma corja de bandidos, conheço ainda, uma quadrilha que foi instalada dentro da OAB e vendia carteiras e que foram descobertos 108 “advogados” que compraram as referidas carteiras, porém, até hoje ninguém foi preso, nem sei ao certo se devolveram as carteiras falsas, o pior é que nessa profissão tem de tudo, até pedófilo tem carteira, dia desses, um desses facínoras com carteira, foi indiciado por extorsão, veja até onde chegamos. Consta no congresso um projeto de lei que além do exame da OAB, o pretendente a profissão, teria que se submeter a um exame psicológico, quem sabe aí se consiga expurgar e limpar a profissão.