CRONICAS DO COTIDIANO CAPITULO I – MENDIGOS

Loucos, horas com sorrisos nos rostos outrora com semblantes tristonhos. Como na canção infantil a casa deles não era engraçada “Não tinham teto normalmente não tem nada”.
Roubaram desses seres humanos seus sonhos, suas esperanças, sua sanidade mental e o mais importante o amor próprio. Eu não nasci a dez mil anos atrás, mas estou no século XXI presenciado coisas muito tristes!
Eu já avistei um mendigo lendo um pedaço de jornal, trazidas em suas mãos pela brisa do vento.
Eu vejo todos os dias um, dois e três mendigos dormindo em frente uma sorveteria no chão duro e gelado. Usam como colchão um fino papelão e cobertores que mais se parecem com um pano de chão do que um cobertor isso é quando eles possuem esses artigos.
Eu estava passando na avenida para ir jogar bola como eu faço normalmente em todos os finais de semana. E do outro lado da avenida vi que havia um mendigo fazendo um desenho bem sugestivo usando como papel caixas de papelão desmanchadas.
A ilustração era um rosto abstrato com formas geométricas, mas o que mais me chamou a atenção foi um triângulo bem grande no meio da testa e na minha ignorante e humilde opinião o triangulo fazia alusão a um telhado de uma casa.
Eu tive a infelicidade de ver um mendigo abrindo um saco de lixo preto de cem litros e comer a comida que ali se encontrava, detalhe o lugar era em frente há um restaurante e algumas lanchonetes não preciso nem dizer como fiquei mau com essa cena lamentável.
Sinceramente eu fico estupefato com o egoísmo sem precedentes de alguns seres humanos.


“- Vejo mendigos
- Com que frequência?”
Na mesma proporção em que os burgueses visitam o mundo de Walt Disney ou, seja sempre.
No verão é difícil o odor de urina espanta os mosquitos. No inverno é mais tenso, chegam até urinar em sim mesmo para se esquentar nem que seja por um breve momento.
O Brasil quer copa, mas não têm alicerces apenas abutres de terno e gravata de grife.
Por favor, país da bunda e do futebol! Somos bem mais do que isso!
A sociedade é cruel e segregadora impõe padrões e aniquila sonhos!

 
Yago David
Enviado por Yago David em 13/05/2014
Reeditado em 22/05/2014
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