A VIDA DA FORMA QUE VEJO!

E por que não dizer que a vida é tão clichê pela repetição cronica dos fatos e acontecimentos. Te disse que aquilo que me falaste não era nada de autentico e novo, cada palavra que é ouvida já passaram mil vezes pelos meus sentidos, mas o significado e a intensidade que ela é tida quando sai da tua voz me proporciona um êxtase que me dá a sensação que é a primeira vez que escuto algo tão belo e criativo.

Quem me dera dizer que cada dia é um novo! diria que as coisas se repetem sem que percebamos a repetição por que o que temos não são dias diferentes mais sim uma perspectiva e ânsia de mudanças que proporcionam a nossa visão como se o dia fosse novo, quando na verdade o novo é a nossa renovação.

O amor é o maior dos clichês que a vida nos dá, sua ideologia e sintoma, tudo se parece tão comum e... clichê mesmo, que parece até uma bobagem... até nos apaixonarmos e percebermos que realmente a abordagem do amor é tão clichê e desconcertante, nos abala tanto, mas ao mesmo tempo é tão necessária.

Dos maiores dos clichês está o tempo, repetitivo e monótono, sempre na sua pressa inquietante para que consigamos alcançar nossos objetivos, seu ritmo tem dias que parece que ele anda com os "pés sobre a cabeça", hiperativo e irritante sempre acaba quando estou a fazer algo de bom, tenho a sensação que quase sempre ele não está ao meu favor. Hoje estamos de bem o seu ritmo está condizente com o meu...

Percebendo bem, neste momento ao escrever estou me submetendo a mais uma forma de clichê, ao escrever minha compreensão de mundo e dores implícitas nestas linhas "confusas"... tantos outros escritores já afogaram suas magoas dessa forma!

Terminado, chego a conclusão abordada no primeiro paragrafo que realmente a vida e tudo é tão clichê, e eu me incluo nesta categoria... mas fico tão satisfeito ao perceber que me deparo com um clichê tão fundamental para o meu existir que assim eu consigo encontrar a minha autenticidade!

ELAN LIMA 24 DE ABRIL DE 2014

ELAN LIMA
Enviado por ELAN LIMA em 13/05/2014
Reeditado em 15/05/2014
Código do texto: T4804861
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