CAMINHANDO PELA VIDA
Entre o nascer e o envelhecer está a nossa estrada no Plano Físico. Entre o início e o final, vamos crescendo, aprendendo, experimentando, sonhando, fazendo projetos, colocando em prática alguns, descartando outros. É nesta estrada que nos deparamos com flores, que colhemos ou não; com pedras que machucam nossos pés ou interrompem nosso caminhar; com amores, correspondidos ou que nos sangram o coração; com alegrias de sentimentos perenes e valorizados; com a solidão que nos chega nas noites frias; com amigos que são para sempre e amigos de ocasião.
Na criança está a beleza, a ingenuidade, os olhos que veem as coisas pela primeira vez e por isso mesmo, sem idéias pré-concebidas. Quando pequenos nós amamos incondicionalmente, gostamos ou não e dizemos claramente, porque criança não tem ainda a deformação de caráter que a mentira traz.
Jovens vamos andando pelas vias que nos surgem e de todas queremos experimentar um pouco. Jovem é curioso, é audaz e dele partem as idéias de mudar o que incomoda, de querer um mundo melhor. Na juventude está a esperança e seu vigor, por vezes, o faz quebrar a cara, mas é aí que aprende e cresce.
A madureza é o somatório das experiências, das nossas subidas e descidas, das nossas vitórias e derrotas, dos nossos erros e acertos. É esta fase, talvez, a mais difícil, embora não pareça. Porque é o momento em que fazemos as contas e nem sempre o saldo é positivo, porque comprovamos que muitos sonhos não passaram de sonhos, que inúmeros projetos não se concretizaram. É a fase que, por vezes, aquilo que vemos, nos causa a sensação de impotência e desesperança. Mas é também a fase em que estamos em plena forma, com nossas opiniões formadas e sabemos já a que lugar certos caminhos nos levam.
Envelhecer talvez seja aquele momento que fazemos de tudo para adiar, mas é inevitável. É o ciclo da vida e nos consola saber que, se chegarmos à velhice, muito temos ainda a dar em forma de apoio, carinho e experiência aos que vêm depois de nós. Então é bom se preparar para um final de vida tranquilo e feliz, a exemplo do que diz a música Luzes da Ribalta: "Vidas que se acabam a sorrir. Luzes que se apagam, nada mais..."
                                                                                                                        Giustina
(imagens Google)
Giustina
Enviado por Giustina em 12/05/2014
Reeditado em 12/05/2014
Código do texto: T4803220
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