O Retorno dos Dragoes
CAPÍTULO 1
A VOLTA DOS DRAGÕES
A história se passa em um coliseu onde o bárbaro Morn com o seu machado de duas laminas forjado em um fogo mais quente que o do próprio inferno e resfriado nas águas vindas das geleiras de Riderok, lutava contra guerreiros e mais guerreiros para ganhar a liberdade, já que foi preso pelo crime de assassinato.
Morn era um gladiador implacável, destruía qualquer coisa que se movesse em seu caminho, pois não tinha medo já que tudo que restou em sua vida foi ódio e tristeza.
Quando era anunciado que haveria alguma luta de Morn o coliseu ficava se enchia de espectadores já que suas batalhas eram sangrentas e sempre acabavam com membros decepados e órgãos despejados pelo chão da arena.
Quando Morn se recolhia nos aposentos, uma cela fria e úmida, o mensageiro do rei veio ate ele e lhe disse:
- Amanha lutara contra Dakar o maior guerreiro da terra media, mas para deixar isso um pouco mais interessante meu rei propõe que caso você ganhe a batalha poderá ter sua liberdade de volta.
Ainda espantado Morn sem pensar duas vezes aceita a proposta.
Então chega a manha seguinte e Morn se dirige ao coliseu, mas quando se depara com seu adversário percebe que ele não e um ser humano, ele tem o rosto de dragão, pele feita de escama quase tão dura quanto rochas, mas ao olhar para suas costas percebe que suas asa foram tiradas, igual fizeram com sua liberdade, eles arrancaram as asas de um dragonato, quase a maior ofensa que sua raça poderia receber, e pelas feridas ainda expostas isso deveria ser recente.
Os dois postos, a batalha começou, o estilo de luta de Dakar era agressivo parecia que ele não tinha nada a perder, mais pelos boatos que corriam pela cidade ela não tinha mesmo, esse dragonato era líder de um bando de ladrões saqueadores, que sofreram uma emboscada e foram mortos pela mesma pessoa que ofereceu a liberdade ao bárbaro, o rei Midas um dos mais tiranos da terra media.
Mas o calor da batalha era intenso a cada golpe a platéia que tinha lotado o coliseu naquele dia, quase ia ao delírio, mas depois de muito tempo os dois quase esgotados de força em seus corpos com um descuido de Dakar, Morn viu uma brecha em sua pele impenetrável, debaixo de seu braço perto da axila havia uma parte de seu corpo que não era coberto por escamas duras, não demorou muito para que após outro erro do dragonato, Morn arrancou seu braço desferindo apenas um golpe certeiro, e mesmo sem um de seus braços Dakar ainda conseguiu lutar, mas não por muito tempo pois o sangue que jorrava de seu braço foi o matando aos poucos, e depois de um tempo o dragonato foi ao chão.
Depois de matar a besta o guerreiro foi mandado novamente para sua cela onde aguardava a ordem do rei para solta-lo
Quando o próprio rei apareceu diante dele e disse:
- Hoje você provou que merece sua liberdade, alem disso ainda me fez um favor matando aquela besta, mesmo amarrada ele derrotou 7 de meus melhores homens.
Morn:
- hum. Então acho que você deveria treinar melhor seus homens.
Midas:
- calado!Guardas liberem o prisioneiro.
Quando Morn foi jogado nas ruas ele viu que estava livre depois de 5 anos lutando contra monstros e humanos no coliseu,finalmente livre.
Livre mas ainda assim preso em suas lembranças, e então depois de todos se esquecerem de quem ele foi Morn era apenas mais um mendigo andando pelas ruas da cidade.mas um dia enquanto pedia esmola um homem veio ate ele e jogou um machado na sua frente, então Morn percebeu que aquele era o seu machado de duas laminas que havia vendido para não morrer de fome, então disse o homem:
- você ainda consegue lutar ou os vermes já comeram suas vértebras?
Morn pegou o machado e desferiu um golpe na direção do homem, mas o seu machado apenas cortou alguns fios do seu cabelo.
- bom... Muito bom para um andarilho.
Morn:
- e quem é você para julgar o que eu sou?
Azazyel:
- me chamam de azazyel, sou o ferreiro da cidade.
Morn:
-porque me devolveu minha arma?
Azazyel
-Só achei um desperdício um machado tão bonito na mão de um mercador que não sabe como usá-lo tão bem como você. mas onde você conseguiu esse machado?
Morn:
-era de meu pai, ele me entregou quando partiu para lutar na guerra entre os dois reinos.
Azazyel:
- e qual era o nome de seu pai?
Morn:
-Leafar Gripôris
Azazyel :
- A sim eu suspeitava desde o inicio...
Morn:
-O que?Você conhecia meu pai??
Azazyel:
-sim, um grande lutador, ele ganhou este machado de mim em uma aposta, uma das minhas obras primas.
Morn:
-impossível, ele ganhou esse machado quando derrotou o chefe de uma tribo de guerreiros do fogo
Azazyel:
-foi isso que ele disse a você. Kkkkkk isso e hilário, ah acho que foi so mais uma historia de ninar.
-Vamos a minha casa, posso te dar abrigo e alimento se aceitar ser meu aprendiz como ferreiro. Morn se levantou e o seguiu ate sua casa.
Azazyel era um anjo caído que ensinou aos homes como forjar armas e armaduras e por isso era o maior ferreiro da terra media. Ele era um homem alto de cabelos longos e grisalhos apesar de aparentar ter apenas 30 anos. Ele tinha uma filha uma feiticeira que encantava suas criações com feitiços, seu nome era Trina.
Morn aprendeu com seu novo mestre a arte de forja de armas e armaduras, ele também o ensinou como usar um arco e flecha e besta.
Em um dia enquanto caçava javalis Morn avistou algo que nunca havia visto, parte da floresta estava completamente destruída pelo fogo e havia vários animais totalmente carbonizados, mas foi quando viu algo que não conseguia acreditar, uma pegada com mais ou menos um homem de diâmetro, tinha um formato de uma pata de um dragão,mas isso era impossível já que eles haviam sido extintos há varias eras, o ultimo e mais temido dos dragões Havigor um dragão negro, havia sido morto por Híperon, um guerreiro vindo de uma linhagem de Caçadores de dragões.
E quando Morn voltou à aldeia se deparou com algo inacreditável, um dragão de gigantesco que soltava fogo por cima das casas e dos cidadãos, ele não conseguia se mover pois suas pernas ficaram paralisadas de tanto medo ao ver aquela criatura, quando Morn retomou o controle de seu corpo ele correu ate Azazyel, ele já tinha lido vários livros sobre dragões mas nunca havia presenciado um então seu conhecimento era superficial, enquanto eles tentavam fugir daquela besta o dragão veio para cima de Morn e o derrubou no chão com sua cauda, o colocou entre suas garras,mas azazyel correu para baixo do dragão e o feriu com sua espada,isso fez com que ele soltasse Morn mas o deixou muito mais bravo, trina rapidamente lançou um feitiço de invisibilidade para que ele pudessem fugir e se esconderem ate que o ataque passasse.
Morn:
- tenho pressentimento que esse não e o único dragão que sobrou na terra media
Azazyel.
Porque você diz isso?
Morn.
Eu achei uma pegada na floresta, de um dragão ainda maior.
Mas a questão é porque agora e porque aqui?
Azazyel.
Sim mas antes devemos procurar abrigo em algum lugar
Trina:
Podemos ir para o castelo? Se ele não estiver destruído podemos usá-lo para nos abrigar
Então os três foram ao castelo de Midas, mas ao chegarem La os guardas os renderam e os colocaram de joelhos diante do rei.
- diga-me apenas uma razão para que eu não corte a cabeças de vocês e joguem seus corpos aos cães.
Disse o rei.
Morn:
-meu rei a vila foi atacada por um dragão então vim lhe peço abrigo para mim e meu companheiros.
Midas:
- Um dragão!Mas como. Eles estavam extintos há anos, mandarei meus guardas atrás dessa fera, mas vocês viram o dragão?
Trina.
- Sim era um dragão negro que devia ter 7 metros de altura.
Midas:
-mas como posso saber que não vieram aqui só para me matar e inventaram essa história so para chegarem perto de mim. Guardas matem-os
Foi então que Morn ao perceber que não tinha saída, pegou a espada de um dos cavaleiros e correu ate o rei matando todos os cavaleiros em seu caminho e desferiu um golpe contra o rei, mas não para matá-lo, mas sim para assustá-lo já que acertou a centímetros de seu ouvido esquerdo e disse:
- se viéssemos aqui com outro propósito se não pedir abrigo, já teríamos feito
Então o rei aplaudindo de forma sarcástica o ato de Morn, disse aos guardas:
- Deixem! abaixem as flechas, nenhum sangue a mais será derramado nesse castelo hoje.
Morn:
- se acha que eu estou mentindo e só olhar pela janela e verá a destruição de sua vila
E quando o rei olhou sua vila ao longe totalmente queimada ele veio falar com Morn
-nem todo meu continente de homens será pareo para este dragão, acho que seria melhor você e seus amigos irem a uma aldeia alem da terra media, dizem que nessa aldeia há um dos últimos descendente da linhagem de caçadores de dragões, um homem chamado Akirom.
Morn e seus companheiros viram que sua melhor opção seria ir atrás desse tal Akirom o dragon Hunter.
A viajem seria pelas montanhas e duraria 1 mês se nada de ruim ocorresse. Então eles juntaram alguns mantimentos e partiram.
Montados em seus cavalos eles andaram por dias ate fazerem sua primeira parada em Drimon, uma cidade famosa pelo seu hidromel, lá eles arrumaram um hospedaria para passarem a noite, e enquanto trina e azazyel dormiamMorn foi a taverna e se embriagar,mas depois de varias e varias canecas de hidromel acabou se metendo em uma briga pois não queria pagar pelo o que havia bebido e alegava que a bebida estava com gosto de urina,depois de se apanhar e ser jogado para fora, ele se deparou com uma linda moça que começou a rir enquanto olhava ele se levantando do chão todo enlamassado, Morn deslumbrado com sua beleza foi ate ela e lhe ofereceu seu casaco, a moça sorriu e perguntou:
-qual seu nome cavaleiro?
Morn.
-Morn Gripôris. E qual o seu milady?
-Mary Florence
Morn.
-e um prazer conhece-la, posso te acompanhar ate sua casa?
Mary.
-acho melhor irmos ate a sua?
Ouvindo isso Morn foi para sua hospedaria junto com Mary e tiveram uma noite que Morn nunca esqueceria. No dia seguinte ao acordar ele viu em sua cabeceia um bilhete com um endereço e assinado por Mary, e então ele foi ate o lugar indicado mas chegando La encontrou apenas um velho do lado de fora da casa, achando aquilo muito estranho ele perguntou ao velho
-senhor qual seu nome
-me chamo Henry
Morn.
-você por acaso conhece alguém chamado Mary
Henry.
-sim. Ela e minha filha.
Morn.
-bom onde ela esta? Eu estive com ela ontem e hoje ela deixou um bilhete pra encontra La aqui.
Henry:
-isto e impossível ela morreu há anos!
Morn.
-não.eu tenho certeza que estive com ela ontem.
Henry.
-Se não acredita em mim, venha e te mostrarei o tumulo.
Ao chegarem ao tumulo o espanto era evidente na cara dos dois, pois encima do tumulo de Mary estava o casaco que Morn havia dado a ela noite passada.
Espantado com aquilo Morn correu para o quarto onde estavam dormindo azazyel e trina e sem explicar o motivo pediu para que fossem embora o mais rápido possível,mesmo achando aquilo um pouco estranho concordaram com a idéia e seguiram sua viajem, mas ao passarem por outra cidade acharaela um pouco estranha, pois parecia abandonada e não constava em seusmapas, mas olharam para o alto de uma montanha e viram um castelo que devia ser feito de cristais e refletia toda a luz do sol, então subiram a montanha e chegaram ao castelo. Mas as portas do castelo estavam fechadas, eles chamaram algumas vezes, mas sem obter resposta, mesmo intrigados com aquilo decidiram continuar sua viagem, e quando desceram a montanha e chegaram à cidade abandonadativeram uma surpresa,um bando de ladrões havia preparadouma emboscada para eles, mas mesmo tendo o fator do efeito surpresa a seu favor, eles não foram páreos para a fúria do machado de Morn e as espadas de Azazyel, eram apenas amadores, ladrões de quinta categoria.
Mesmo cansados da viajem decidiram que ali não era seguro para passarem a noite, e então depois de percorrerem alguns quilômetros pararam para montar um acampamento. Ao se juntarem para conversar em torno da fogueira, Trina disse:
-Morn você nunca disse o motivo pelo qual você foi preso.
Morn.
-não gosto de falar sobre isso.
Trina.
-Por qual razão?o que você fez? Roubou um mercadinho e acabou sendo pego?
Morn.
-Na verdade... Acusaram-me de matar minha esposa e minha filha... Mas juro que sou inocente!
Azazyel.
-sim... Sim. O coliseu está cheio de inocentes.
Morn.
-cale a boca seu anjo maldito. E você por qual razão foi expulso do reino dos céus?
Azazyel.
-fui expulso, pois junto com Nephelim nos quebramos algumas regras impostas a nós, eu ensinei aos homens a forjarem armas e armaduras e ele os ensinou a se ferirem com as armas
Morn.
-então posso te julgar por ser o responsável pela desgraça que existe no mundo.
Azazyel.
-Em parte, pois a arrogância do ser humano contribuiu muito para chegar ao ponto de guerrearem entre si.
Morn.
-Mas o que aconteceu com Nephelim?
Azazyel.
-foi morto, porque se recusou a descer do reino do céu.
Morn.
-morto!... Mas achei que anjos fossem imortais
Azazyel.
-e somos ate que alguém corte nossa cabeça com uma lamina demoníaca ou que um anjo mais poderoso se rebele contra nos.
Trina.
-ok, todos temos nossos defeitos, mas que tal agora irmos deitar, pois amanha teremos que seguir viagem.
Morn.
- tem toda razão, pois amanha partiremos em direção a floresta negra, não será fácil atravessa La, dizem que La se encontra os maiores medos dos mortais.
Azaziel:
Tá e daí?