Fazendo um balanço da minha vida posso dizer que sempre fui independente, nunca aceitei ninguém mandando em mim, não gosto de tarefas domésticas, não sei cozinhar, sempre viajei muito, ou seja, tinha uma alma livre e nunca criei raízes em lugar nenhum.
Isso se refletiu no amor claro. Nunca me vi preso em um relacionamento onde depois de um tempo, fica aquela rotina insuportável onde namorados sentam num restaurante calados olhando para lados diferentes, brigas, traições, acusações mútuas e um apenas suporta o outro. Muitos amigos casados confessam naturalmente que traem os parceiros, mas não querem largá-los. Sinceramente, que parte dessa história eu perdi? Traem, mas amam? Como assim??? Sou passional. Se eu amo, não divido esse amor com ninguém e não acho que sou possessivo. Será que as regras de um relacionamento ainda andam em sintonia com o amor ou sou eu que estou perdido no tempo?
Enfim, sempre fugi disso tudo e o resultado foi uma sucessão de relacionamentos livres, sem vínculos e sempre tive orgulho disso. Critiquei muitos amigos que se submetiam a certas coisas que eu achava um absurdo, até que ouvi de um deles a seguinte sentença: Você nunca amou. Claro, discordei totalmente dele.
Um dia no auge da minha maturidade você entrou na minha vida e a desconstruiu. Todas as minhas certezas e convicções vieram por água abaixo e cheguei a uma triste conclusão: Sou uma farsa. Isso mesmo, sou uma grande farsa. Eu quero sim um relacionamento com todo o romantismo e também com os problemas, quero cuidar e ser cuidado, quero fazer sexo e depois não querer que vá embora, brigas, ciúmes, DRs, e quando eu precisar ter você ao meu lado. Quero que me proteja e que minha independência vá para o inferno. Quero criar raízes com você.
Outro dia assisti As Pontes de Madison e fiquei muito triste por eles terem desistido de viver um grande amor, talvez a última chance que teriam na vida. Então já vou logo te avisando: Não pretendo desistir de você e apenas numa coisa não mudei. Continuo passional e sem saber dividir nosso amor.
Isso se refletiu no amor claro. Nunca me vi preso em um relacionamento onde depois de um tempo, fica aquela rotina insuportável onde namorados sentam num restaurante calados olhando para lados diferentes, brigas, traições, acusações mútuas e um apenas suporta o outro. Muitos amigos casados confessam naturalmente que traem os parceiros, mas não querem largá-los. Sinceramente, que parte dessa história eu perdi? Traem, mas amam? Como assim??? Sou passional. Se eu amo, não divido esse amor com ninguém e não acho que sou possessivo. Será que as regras de um relacionamento ainda andam em sintonia com o amor ou sou eu que estou perdido no tempo?
Enfim, sempre fugi disso tudo e o resultado foi uma sucessão de relacionamentos livres, sem vínculos e sempre tive orgulho disso. Critiquei muitos amigos que se submetiam a certas coisas que eu achava um absurdo, até que ouvi de um deles a seguinte sentença: Você nunca amou. Claro, discordei totalmente dele.
Um dia no auge da minha maturidade você entrou na minha vida e a desconstruiu. Todas as minhas certezas e convicções vieram por água abaixo e cheguei a uma triste conclusão: Sou uma farsa. Isso mesmo, sou uma grande farsa. Eu quero sim um relacionamento com todo o romantismo e também com os problemas, quero cuidar e ser cuidado, quero fazer sexo e depois não querer que vá embora, brigas, ciúmes, DRs, e quando eu precisar ter você ao meu lado. Quero que me proteja e que minha independência vá para o inferno. Quero criar raízes com você.
Outro dia assisti As Pontes de Madison e fiquei muito triste por eles terem desistido de viver um grande amor, talvez a última chance que teriam na vida. Então já vou logo te avisando: Não pretendo desistir de você e apenas numa coisa não mudei. Continuo passional e sem saber dividir nosso amor.