NOSSA CRENÇA EM POLÍTICOS MORREU!

NOSSA CRENÇA EM POLÍTICOS MORREU!

Por: ANTONIO PAIVA RODRIGUES

"Este convite do Mestre atinge as profundezas da alma humana. A perfeição é o fim de tudo que existe. O Universo move-se na luz dos pensamentos de Deus, expandindo e transformando-se constantemente. Deus é a perfeição no Absoluto. Você é filho dessa Potência, dessa grande luz."(Ariston S. Teles).

A política brasileira a cada dia que passa imanta com muito vigor a politicagem, e com desdobramentos mesquinhos, estreitos, e de interesses pessoais. Um grande conjunto de políticos pouco escrupulosos, desonestos, pode ser delineado como politicalha, politicaria, politiquice e politiquismo. Será que alguém já parou para pensar quantos segredos um político pode guardar? Há caixas grandes e superlotadas de surpresas as quais, no seu interior, guardam notícias e acontecimentos desagradáveis e ainda maiores, ou seja, uma lista com um grande número de políticos corruptos e desonestos que formam o ciclo da politicalha brasileira.

Não seria uma caixa de Pandora, pois essa caixa é um instrumento de família do alaúde, com 19 cordas metálicas, em voga nos séculos XVI e XVII, e que, pelo fundo chato, se aproxima do sistro. Pode ser também um personagem da mitolologia, satélite de Saturno ou boceta de Pandora. Alaúde é um antigo instrumento de cordas dedilháveis, de origem oriental, com a caixa de ressonância sensivelmente abaulada, sem costilhas e em forma de meia pera, e com pá do cravelhame inclinada, formando ângulo quase reto com o braço longo: "Ouvem-se ao longe, os sons de um concerto gazil, de citola e doçaina (antigo instrumento de sopro) e arrabil (rabeca mourísca)". Pequena embarcação usada no Algarve para a pesca.

A corrupção continua e parece não ter mais fim e o objetivo primordial é o Caixa Dois. Termo referente a recursos financeiros não contabilizados e não declarados aos órgãos de fiscalização competentes, do âmbito do Poder Executivo, sendo o de lavagem de dinheiro e organização criminosa do âmbito do Poder Judiciário, Supremo Tribunal Federal crimes bem mais graves. O Caixa-Dois é utilizado por algumas empresas, que deixam de emitir ou emitem notas fiscais com valor menor ao da transação realizada, para que sejam devidos menos tributos, devendo pagar a diferença ao Erário Público, com a multa. Sobre esse assunto, os documentos apreendidos pela Polícia Federal revelam que Paulo Roberto Costa fez fortuna na Petrobras vendendo facilidades, intermediando interesses de empreiteiras e distribuindo propina a políticos.

O engenheiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, tinha uma missão extraoficial conferida pelo partido que o indicou ao cargo, o PP (Partido Progressista) articulava com empresas e fornecedores da estatal ajuda financeira para campanhas políticas. Um pool de empresas consideradas colaboradoras: - Mendes Júnior, UTC/CONSTRAN, Engevix, Iesa, Hope RH, Toyo-Setal, faziam parte do esquema de corrupção. O ex-executivo da Petrobras anotou valores que teria repassado em 2010ao PP. Ele usa abreviações ao detalhar os destinatários de 28,5 milhões de reais entregues à sigla. Os deputados Nelson Meurer e João Pizolatti, próceres pepistas , estariam entre os beneficiários.

Justificando cinicamente sua chegada ao poder, Paulo Roberto Costa reproduziu na caderneta uma frase de Millôr Fernandes sobre a corrupção. A anotação foi replicada pelos policiais nas páginas do inquérito? um retrato do caso sob investigação. Paulo Roberto Costa é o que em Brasília se chama de "indicado político". É assim que ele aparece na ata de uma reunião com seus advogados pouco depois de sair da Petrobras. Gigantes estrangeiros da área de energia, como a francesa Alcen, presidida por Pierre Prieux figuram entre os contatos de Paulo Roberto Costa. Foi o Partido Progressista, o PP, uma das agremiações que apóiam o governo, que instalou Paulo Roberto Costa na estratégica diretoria da Petrobras.

No que é um dos grandes contos de fadas do Brasil oficial, o papel de indicado político é explicado pela necessidade de os políticos terem quem resolva problemas paroquiais deles e dos eleitores. No caso do indicado político do PP na Petrobras, a explicação era que ele poderia eventualmente facilitar a outorga de uma autorização de financiamento para um posto de gasolina. Só isso? No mundo da fantasia, sim. Segundo a revista "Isto É" no universo da mentira tacitamente aceita como parte do jogo político, sim. Mas o homem do macacão laranja, do olhar confiante e gesto firme talvez nunca tenha sabido o que é preciso para abrir um posto de gasolina.

Os documentos que a Polícia federal encontrou em seu escritório começam a revelar as verdadeiras atividades de um sujeito que desembarca em uma estatal ou ministério como "indicação política", Paulo Roberto Costa foi colocado na Petrobras para intermediar negócios entre empreiteiras e outras empresas com a estatal brasileira de petróleo e assim, abastecer o propinoduto ligando corruptores e corruptos. Pierre Paris e Oliver Bertrand, ex-parceiros do banqueiro brasileiro André Esteves, hoje administram grandes fortunas. Paulo Roberto Costa encomendou a abertura de empresas em paraísos fiscais que, de acordo com a investigação, receberiam dinheiro obtido nas negociatas na Petrobras. Um auxiliar observa que o fato de Costa ter ocupado cargo de indicação política poderia atrapalhar os planos.

O ex-diretor da Petrobras planejou criar um holding sob a qual seriam alocadas, além da empresa de consultoria que ele abriu no Rio de Janeiro, uma firma exclusiva para administrar os imóveis da família e outra para gerenciar as contas no exterior. A ideia era registrar tudo em nome da mulher e das filhas. O doleiro Alberto Youssef funcionava como um banco clandestino que operava a parte financeira do dinheiro que era desviado da Petrobras e repassado a políticos. A polícia apreendeu um recibo de depósito do doleiro para o senador Fernando Collor no valor de oito mil reais. Depois de deixar a Petrobras, há dois anos , Paulo Roberto abriu uma empresa de consultoria . Seus clientes eram companhias e prestadoras de serviços com contratos na Petrobras. Os negócios com o doleiro iam a todo vapor.

As empresas de Youssef recebiam os valores por supostos "serviços" prestados aos fornecedores da estatal, uma maneira de justificar contabilmente os repasses. O dinheiro transitava pela empresa de Youssef e depois era sacado em espécie e remetido para contas em paraísos fiscais, inclusive para o próprio Paulo Roberto. O engenheiro guardava 1,2 milhão de reais em casa e mantinha contas no exterior com saldo superior a 5 milhões de reais. O esquema do doleiro contava com um eficiente serviço de entrega de dinheiro em domicílio. A Polícia Federal interceptou uma mensagem do ex-deputado Pedro Corrêa, do PP, condenado à cadeia no processo do Mensalão, indicando contas dele, da mulher e de mais duas pessoas para receber cem mil reais.

Flagrado em diálogos comprometedores com um doleiro, o deputado André Vargas ameaça envolver no escândalo um ex-ministro,, um ministro do governo e uma senadora. André Vargas se associara ao doleiro Alberto Yousseff para enriquecer à custa de contratos fraudulentos com o governo, o PT ( Partido dos Trabalhadores) deu um ultimato ao parlamentar: ou ele renunciava ao mandato ou seria expulso da legenda. A Revista Veja diz: " O que já vazou é explosivo...mas os corruptos se apavoram com o que este homem ainda pode revelar.

Paulo Roberto Costa está preso na Polícia Federal. São fatos do conhecimento da mídia e mostra com todas as letras a qualidade da maioria dos políticos que nos representam. É uma vergonha senhores.

Na coluna do jornalista Augusto Nunes isso é apenas uma amostra do que se faz com o dinheiro do contribuinte no Brasil – quando os que deviam zelar por ele estão olhando para o outro lado ou fingem manter os olhos bem fechados enquanto as lambanças correm soltas no seu campo de visão – está no relatório da Polícia Federal (PF) sobre a evasão de divisas em escala industrial para a qual foi usado o Laboratório Labogen. Trata-se de uma das tantas firmas de fachada abertas pelo megadoleiro Alberto Youssef para que pudesse aprimorar o exercício de sua especialidade. O seu nome veio a público pela primeira vez no curso da CPI do Banestado que, entre 2002 e 2004, apurou a remessa ilegal de cerca de R$ 30 bilhões para o exterior pelo clássico método do dólar cabo, a transferência virtual de valores.

Antes de ser preso e indiciado – assim como o seu colaborador próximo Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás –, Youssef havia modernizado a sua atividade. A quebra do sigilo bancário e fiscal do Labogen, no âmbito da Operação Lava Jato, da PF, evidenciou que, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013, a firma assinou 1.945 contratos de câmbio em nome de duas coligadas, que também levam o seu nome, para importações fictícias de medicamentos. Com isso, Youssef pôde transferir para seus cúmplices em Hong Kong e Taiwan US$ 113,3 milhões.

Pelas contas da Procuradoria-Geral da República, foi mais. No mesmo período, as contas de três outras empresas – Hmar Consultoria em Informática, GFD Investimentos e Piroquímica Comercial – foram usadas por Youssef para despachar recursos obtidos de negócios superfaturados com órgãos públicos. Graças a 991 contratos mutretados de câmbio, desovaram no estrangeiro outros US$ 71 milhões. Estamos envergonhados com tanta roubalheira no rol político brasileiro. É um câncer comendo e afanando tudo e o pior de tudo é que a justiça brasileira demora demais para apurar e condenar esses mafiosos que se infiltraram na política brasileira somente para lesar os cofres públicos da nação.

Quando pensamos que já desvendamos aquele segredo, quando já estamos cativados pelo presente, descobrimos que muito temos ainda que conhecer. São pessoas que se escondem muito profundamente e que, por isso mesmo, com muita audácia e intuito de locupletação, driblam as leis e promovem um verdadeiro festival de corrupção engordando contas bancárias em paraísos fiscais e nós ficamos a ver navios com a violência comendo de esmola, a educação em estado de catalepsia e a segurança falida. Ficamos irritados, visto que essas ações daninhas são gravíssimas, no entanto, a pena para esses meliantes é muita branda e ainda tem direito a embargos infringentes. A vaca sempre está com as tetas cheias e os "bons meninos" sempre mamando e deixando com que crianças, idosos, adolescentes sejam totalmente esquecidos pelo governo que só se sobressai nas publicidades milionárias gastas com o dinheiro público.

Nem com paciência e amor poderemos confiar nesses corruptos que se transformaram em vírus do mal e estão se alastrando Brasil afora. As cenas de vandalismo talvez sejam manobras do governo para que o eleitor desavisado fique desatento e não tome ciência da parafernália que vem acontecendo nesse governo do Partido dos Trabalhadores ( PT) que só dor de cabeça proporcionou ao povo brasileiro. Além do assistencialismo exacerbado vem a corrupção maligna destruindo tudo. Atualmente só pensam em "Comissão da Verdade" a verdadeira fábrica de ilusões. Como pode senhores uma comissão julgar apenas um lado e deixar o outro ao sabor da impunidade e recebendo benesses do governo por supostas torturas. O povo brasileiro é torturado todos os dias e o governo só promete e nada mais. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- D AOUVIRCE- DA AVSPE- DO PORTAL CEN E DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 06/05/2014
Reeditado em 06/05/2014
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