SER MÃE
Maria de Fatima Delfina
Ser mãe vai muito além da data do comércio.
Ser mãe é recordar toda uma vida da infância dos filhos até hoje.
Alguém disse que ser mãe é padecer no paraíso? É verdade!
Quantas mães choraram em silêncio ao lado da cama do filho pedindo que ele melhorasse de uma doença.
Quantas mães deixaram de comer para que nada faltasse a seus filhos.
Quantas mães tiveram vários empregos ou cumpriram uma longa jornada para que seus filhos tivessem a casa, o sustento, a escola, uma vida digna.
Quantas mães aguentaram firme o duplo papel de pai e de mãe, esmerando-se para não deixar faltar amor, carinho, atenção, dividindo-se entre o trabalho e a casa com todos os afazeres e responsabilidades que isso significa.
E recordando o que foi ser mãe até os dias de hoje, lembrei das gracinhas, os passeios, as brincadeiras, os presentes que você deu e via aqueles sorrisinhos brilhando no rosto de cada um...
E recorda o quanto foram crescendo, e vieram as travessuras, os desafios, as boas e más respostas...
E você os vê criando asas. Algo que você como como mãe, nunca vai estar devidamente preparada.
E aí você volta a perder noites de sono porque estão nas baladas até tarde, porque não te telefonaram para dizer a que horas voltam. Ou se voltam...
A mãe nunca desisti. Ela vive em oração para que tudo na vida de seus filhos dê certo. Ela quer apenas o que houver no mundo de melhor.
Para mim, o Dia das Mães deveria ser todo dia no coração dos filhos.
Porque mãe não faz pausa de suas missões, descansando 364 dias, para desabrochar no Dia das Mães.
Seja longe ou perto, mãe sempre está em vigília, sempre se preocupará. Ainda que o filho tenha setenta anos.
Porque esse amor que foi gerado durante nove meses, no coração da mãe, enquanto ela viver, será para sempre...