Ser Mãe
Ser mãe é sinônimo de entrega? Desde quando? Do nascimento do filho? Bem antes? Vamos tentar responder? Quiçá, desde o primeiro instante, em que a mulher pensa, ou sonha em ser mãe. Idealiza ter um filho com o amado. E, tece uma semente no coração. Um brilho, uma coroação desejada nas entranhas, para completar a felicidade do casal. Desenha um solzinho. Prepara o ninho, um berço aconchegante, para niná-lo dentro de si. Paparica com carinho e alimento. Acaricia externamente com as mãos, e sente os primeiros movimentos sutis no ventre. Pensa, conversa e projeta, silenciosamente, como ele será. O seu futuro, o que pode ser. Sobretudo, esperança que o mundo, sua casa, sua família, e sua relação com o amado serão muito melhores com sua vinda.
E, após o nascimento? Quase nenhum desses planos é lembrado, não acha? Ela entrega ao filho o puro alimento dos seios. Desdobra-se entre ser mãe, esposa, trabalhadora, mulher, e, não raras vezes, também, dona de casa. E, principalmente, renuncia, paulatinamente, a todos os seus projetos iniciais para o filho. Seguindo os impulsos e desejos dele. Refletidos nos risinhos, nos olhares brilhantes, nas primeiras palavrinhas, nos chorinhos. Escuta e percebe os seus gestos e sinais. Sente o seu toque, deixa-se tocar, e retribui o carinho. Esquece-se, quase, de si mesma, para atender às suplicazinhas infinitas, do serzinho desejoso e dependente.
E, quantas vezes, ela sofre por ter que dizer, não? Concorda? Dói-lhe, sente o espasmo no peito, quando precisa colocar limites, para protegê-lo no futuro. Para torna-lo mais sociável e amável. Menos egoísta, mais fraterno, e solidário. Entretanto, o seu amor incondicional, ao filho, não tem barreiras. Se perdido, ela vai ao seu encontro, e reúne forças para os dois. Sua visão é a felicidade do filho. Abre mão de seus próprios desejos, de seu papel de mulher, de esposa, para ajudar o filho a dar os seus primeiros, segundos, e infinitos passos na trajetória de sua vida.
Todavia, e, quando o filho já é adulto? Ela colhe algum fruto? Apesar de tudo, nem sempre, não é mesmo? Contudo, ela não pede nada em troca, nem um abraço, um carinho, só espera. Sonha com um afeto espontâneo. Como quando, ele era bebê, e segurava o seu dedo, parecendo segura-la para si. Ela sabe aguardar, se preciso, por toda a vida, por um gesto de amor, de filho para mãe. E, quando recebe, é como se encontrasse com Deus, e descobrisse os mistérios da natureza, do alvorecer. Do desabrochar do filho em homem, dos botões em rosas. Ser mãe é entrega, espera, e saudade! Ah, que saudade, boa! Não é? E, o que mais? Acha que somente o infinito de palavras, poderia descrever o que é ser mãe?
E, após o nascimento? Quase nenhum desses planos é lembrado, não acha? Ela entrega ao filho o puro alimento dos seios. Desdobra-se entre ser mãe, esposa, trabalhadora, mulher, e, não raras vezes, também, dona de casa. E, principalmente, renuncia, paulatinamente, a todos os seus projetos iniciais para o filho. Seguindo os impulsos e desejos dele. Refletidos nos risinhos, nos olhares brilhantes, nas primeiras palavrinhas, nos chorinhos. Escuta e percebe os seus gestos e sinais. Sente o seu toque, deixa-se tocar, e retribui o carinho. Esquece-se, quase, de si mesma, para atender às suplicazinhas infinitas, do serzinho desejoso e dependente.
E, quantas vezes, ela sofre por ter que dizer, não? Concorda? Dói-lhe, sente o espasmo no peito, quando precisa colocar limites, para protegê-lo no futuro. Para torna-lo mais sociável e amável. Menos egoísta, mais fraterno, e solidário. Entretanto, o seu amor incondicional, ao filho, não tem barreiras. Se perdido, ela vai ao seu encontro, e reúne forças para os dois. Sua visão é a felicidade do filho. Abre mão de seus próprios desejos, de seu papel de mulher, de esposa, para ajudar o filho a dar os seus primeiros, segundos, e infinitos passos na trajetória de sua vida.
Todavia, e, quando o filho já é adulto? Ela colhe algum fruto? Apesar de tudo, nem sempre, não é mesmo? Contudo, ela não pede nada em troca, nem um abraço, um carinho, só espera. Sonha com um afeto espontâneo. Como quando, ele era bebê, e segurava o seu dedo, parecendo segura-la para si. Ela sabe aguardar, se preciso, por toda a vida, por um gesto de amor, de filho para mãe. E, quando recebe, é como se encontrasse com Deus, e descobrisse os mistérios da natureza, do alvorecer. Do desabrochar do filho em homem, dos botões em rosas. Ser mãe é entrega, espera, e saudade! Ah, que saudade, boa! Não é? E, o que mais? Acha que somente o infinito de palavras, poderia descrever o que é ser mãe?