Certo dia, conta um pai: Meu filho de dezesseis anos me pediu para levá-lo numa casa para jogar RPG. A casa era frequentada por jovens que se associaram e alugaram um local para praticar esse jogo.Naquela noite, eu o levei àquela casa...Na porta de entrada, duas senhoras faziam a guarda.Não sei se por curiosidade ou por medo, pois seus filhos estavam lá dentro.Não entrei, e pus-me a conversar com aquelas senhoras. “ O que que eles vão fazer aí nesta casa escura?”
— Vão jogar RPG!
— Que é mesmo isso? Perguntou o homem.
— É um duelo à fantasia! Responderam.
—Tem arma no jogo?
— Acho que não. Estão fantasiados de monstros.
Voltei para casa inquieto. Menos de uma hora depois eu estava de volta. Entrei sem pedir licença a ninguém e logo na primeira sala, deparei-me com figuras horrendas, tinha todo tipo de monstros espalhado pela casa: Drácula, vampiros, gente com vestes de esqueleto, máscaras diabólicas, só figura horripilante. Não saí correndo porque meu filho estava lá dentro.
No meio da escuridão, sem reconhecer ninguém, assobiei por meu filho.( É costume de casa: para cada filho uso um assobio diferente para localizá-los à distância). Graças a Deus ele respondeu com outro assobio convencionado. Aproximou-se de mim, eu só via uma negritude. Era mais um espectro diante de mim do que um ser humano. Todos estavam fantasias, ou melhor, personalizados com figuras demoníacas. Ele disse-me: “ Você quebrou o clima. Eu estava prestes a vencer a batalha.” Respondi-lhe: ‘ Vou quebrar outra coisa se você não sair daqui agora! E o proibiu de fazer encenação ao jogar RPG.