"Netos são como heranças, você os ganha sem merecer". (Rachel de Queiroz)
Ah, se mereço ou não?! Eu, não sei dizer.
Mas, sei que cada vez que o vejo, minha alma canta uma linda canção de amor. De um amor que sinto, ser tão imenso, que me pergunto em que tempo foi que brotou?! em que dimensão do espaço, esse sentimento começou, e quantas eras levou para ser tão doce assim, o fruto desse caro amor.
Meu netinho chegou tem um mês e alguns dias, e no entanto parece que já faz muito tempo, que está entre nós.
Escuta minha voz, e seus olhinhos curiosos e atentos, ficam parados, como se sua alma de alguma forma reconhecesse a minha, - nesses momentos de encontro, por enquanto só possível através da avançada tecnologia que hoje existe, - ele, não desvia o olhar, e quando termino de falar ou de cantar, ganho um sorriso que tem o calor do sol e o brilho da lua.
Rachel de Queiroz escreve: "Deus nos dá os netos para nos compensar das mutilações que a idade traz".
Pode ser que sim, pois, vejo na vinda dos netos o quanto é grande o amor do Criador por suas criaturas.
Os netos, nos chegam em uma fase, em que nossas ilusões, começam a adentrar o outono da existência, e antes que o inverno grude em nossa alma, feito chiclete, gelando-a, e tirando dela o calor dos sonhos, eles chegam para agasalhar nossos corações, e aquecer nosso colo, que está pronto para oferecer novamente o carinho maternal, que nunca se extingue na alma de uma mulher. Tenha ela, a idade que tiver.
De repente sinto como se o meu menino tivesse voltado.
Há em meu netinho, o mesmo olhar atento que eu via no meu filho, o mesmo sorriso doce, e em meu coração o mesmo amor.
Ah, isso não é verdade! Existe em minha alma um amor diferente que pertence só ao meu netinho.
Rachel segue escrevendo que: "quando você ao embalar o menino, ele tonto de sono, a olha e a reconhece e diz: "vó". Seu coração estala de felicidade, como pão ao forno".
Meu netinho nasceu, há pouco mais de um mês, e sem poder ainda, tê-lo aconchegado em meus braços, por força de compromissos que assumi em minha agenda, mas vendo-o todos os dias, pelos meios de comunicação, hoje existentes. Posso dizer, que entendo bem sobre os sentimentos que ela descreve.
Ontem, mais uma vez cantei para ele, uma musiquinha simples, a mesma, que há muito tempo cantarolei para o pai dele. Meu netinho me ouviu atento, parecendo ter muito mais do que um mês e alguns dias de vida, tamanha a atenção que dispensou a minha voz. Quando acabei de cantar os singelos versinhos:
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
O sapo não lava o pé, não lava o pé
Mas que chulé !
Ele abriu um largo e doce sorriso. Que me emocionou tanto, a ponto de meu coração estalar feito um pão ao forno.
O mês de maio, será especial para mim, vou conhecê-lo ao vivo, e poder tomá-lo em meus braços, e retê-lo junto ao meu coração, e sei que minha alma irá vibrar de tanta emoção.
Nessa hora, peço licença a Rachel de Queiroz, pois, sinto que, meu coração, vai estalar muito mais do que pão ao forno, isso será pouco, perto do estrondo que meu coração irá produzir, e da felicidade que vou sentir
(Foto enviada pelo meu filho)
Ah, se mereço ou não?! Eu, não sei dizer.
Mas, sei que cada vez que o vejo, minha alma canta uma linda canção de amor. De um amor que sinto, ser tão imenso, que me pergunto em que tempo foi que brotou?! em que dimensão do espaço, esse sentimento começou, e quantas eras levou para ser tão doce assim, o fruto desse caro amor.
Meu netinho chegou tem um mês e alguns dias, e no entanto parece que já faz muito tempo, que está entre nós.
Escuta minha voz, e seus olhinhos curiosos e atentos, ficam parados, como se sua alma de alguma forma reconhecesse a minha, - nesses momentos de encontro, por enquanto só possível através da avançada tecnologia que hoje existe, - ele, não desvia o olhar, e quando termino de falar ou de cantar, ganho um sorriso que tem o calor do sol e o brilho da lua.
Rachel de Queiroz escreve: "Deus nos dá os netos para nos compensar das mutilações que a idade traz".
Pode ser que sim, pois, vejo na vinda dos netos o quanto é grande o amor do Criador por suas criaturas.
Os netos, nos chegam em uma fase, em que nossas ilusões, começam a adentrar o outono da existência, e antes que o inverno grude em nossa alma, feito chiclete, gelando-a, e tirando dela o calor dos sonhos, eles chegam para agasalhar nossos corações, e aquecer nosso colo, que está pronto para oferecer novamente o carinho maternal, que nunca se extingue na alma de uma mulher. Tenha ela, a idade que tiver.
De repente sinto como se o meu menino tivesse voltado.
Há em meu netinho, o mesmo olhar atento que eu via no meu filho, o mesmo sorriso doce, e em meu coração o mesmo amor.
Ah, isso não é verdade! Existe em minha alma um amor diferente que pertence só ao meu netinho.
Rachel segue escrevendo que: "quando você ao embalar o menino, ele tonto de sono, a olha e a reconhece e diz: "vó". Seu coração estala de felicidade, como pão ao forno".
Meu netinho nasceu, há pouco mais de um mês, e sem poder ainda, tê-lo aconchegado em meus braços, por força de compromissos que assumi em minha agenda, mas vendo-o todos os dias, pelos meios de comunicação, hoje existentes. Posso dizer, que entendo bem sobre os sentimentos que ela descreve.
Ontem, mais uma vez cantei para ele, uma musiquinha simples, a mesma, que há muito tempo cantarolei para o pai dele. Meu netinho me ouviu atento, parecendo ter muito mais do que um mês e alguns dias de vida, tamanha a atenção que dispensou a minha voz. Quando acabei de cantar os singelos versinhos:
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
O sapo não lava o pé, não lava o pé
Mas que chulé !
Ele abriu um largo e doce sorriso. Que me emocionou tanto, a ponto de meu coração estalar feito um pão ao forno.
O mês de maio, será especial para mim, vou conhecê-lo ao vivo, e poder tomá-lo em meus braços, e retê-lo junto ao meu coração, e sei que minha alma irá vibrar de tanta emoção.
Nessa hora, peço licença a Rachel de Queiroz, pois, sinto que, meu coração, vai estalar muito mais do que pão ao forno, isso será pouco, perto do estrondo que meu coração irá produzir, e da felicidade que vou sentir
(Foto enviada pelo meu filho)