Um Pouco De Etiqueta e Regras Não Matam Ninguém
Pois é, o Audir e eu conversamos sobre etiqueta na aula do último sábado. Conversa vem, conversa vai, falamos sobre etiqueta, regras, leis, normas, protocolo, a falta de vergonha na cara, guidelines, postura etc no trabalho, na escola, em locais públicos e também nas redes sociais. O assunto deu pano pra manga e um pouco mais.
Tanto o meu aluno, um jovem de 25 anos, e eu, uma senhora jovial de cinquenta e três, estamos indignados com a falta de etiqueta, regras, ética, postura, etc no mundo de hoje. Maioria dos usuários nem se quer fez curso designado para o uso do PC, mal leram os manuais que vêm com toda parafernália do PC e do celular para aprender a usá-los corretamente mas, estão firmes e fortes com os dedos sem parar no teclado.
As pessoas digitam como bem entendem o que querem sem pensar muito no assunto e sem censura. Aliás, não só escrevem mas também ilustram seus posts com imagens as vezes ofensivas, constrangedoras ou simplesmente ousadas num network sem muitas regras.
As pessoas digitam como bem entendem o que querem sem pensar muito no assunto e sem censura. Aliás, não só escrevem mas também ilustram seus posts com imagens as vezes ofensivas, constrangedoras ou simplesmente ousadas num network sem muitas regras.
Na época da Escola de Datilografia, o aluno aprendia regras e etiqueta na hora de redigir uma carta comercial, negócios bancários, correspondência tratando de assunto particular, convites, Curríclo Vitae, e também tinha sua postura corporal corrigida pela professora de datilografia que na maioria das vezes era uma senhora bem instruída e culta com experiência como secretária.
Tinha que ser ligeiro ao datilografar, eficaz e ter muito asseio. Havia preocupação com a ortografia pois qualquer erro tinha que ser devidamente apagado e corrigido sem deixar vestígio. O corretivo Liquid Paper demorou a chegar no Brasil e quando chegou era um produto caro que nem todos podiam comprar.
Errar significava ter que usar uma borracha que certamente deixaria um borrão na folha de sulfite e a professora mandaria fazer tudo de novo. E se não fizesse? Simplesmente era reprovado.
O aluno era orientado a sentar-se corretamente para não prejudicar a coluna e trabalhar com eficiência quando fosse usar a máquina de escrever. Era todo um preparo intensivo e exaustivo de meses a fim que o aluno, geralmente entre seus quatorze e dezoito anos, enfrentava para ir em busca do seu primeiro emprego em algum banco, empresa ou escritório particular. A recompensa era ter aprendido muitas coisas e um diploma com direito à formatura. O destaque da turma ganhava um prêmio que variava desde uma bolsa de estudos para um curso técnico e uma máquina de escrever da Remington novinha.
Errar significava ter que usar uma borracha que certamente deixaria um borrão na folha de sulfite e a professora mandaria fazer tudo de novo. E se não fizesse? Simplesmente era reprovado.
O aluno era orientado a sentar-se corretamente para não prejudicar a coluna e trabalhar com eficiência quando fosse usar a máquina de escrever. Era todo um preparo intensivo e exaustivo de meses a fim que o aluno, geralmente entre seus quatorze e dezoito anos, enfrentava para ir em busca do seu primeiro emprego em algum banco, empresa ou escritório particular. A recompensa era ter aprendido muitas coisas e um diploma com direito à formatura. O destaque da turma ganhava um prêmio que variava desde uma bolsa de estudos para um curso técnico e uma máquina de escrever da Remington novinha.
Com a chegada do computador a máquina de escrever foi aposentada e junto com ela se foram as Escolas de Datilografia e as profissionais que ensinavam a arte de datilografar com estilo, classe e etiqueta.
Hoje, ninguém datilografa. O mundo todo digita ou TC no PC. No celular passamos textos ou usamos o touch screen. Tem criança que mal nasceu e já passa os dedinhos e/ou mãos no celular, i-pad ou tablet. Imagine só, criança invadindo o 'Admirável Mundo Novo' do hi-tech que seus avós provavelmente são excluídos.
Assassinos virtuais que matam a língua portuguesa a cada dia que passa sem serem condenados. Inventam formas diferentes de escrever e se expressam de modo que certamente fariam o Codovil Hernandez descer do seu salto ... e de pára-quedas.
Alguns usam palavrões sem limites e ofendem quem nem conhecem pessoalmente. Gente sem brio que posta foto pornográfica e vídeos de pura sacanagem insinuando prostituição e pedofilia.
Onde está a boa educação que os pais procuram dar aos filhos? A etiqueta? A ética? Não é nenhum jogo eu sei mas, por favor, cadê as regras? Ninguém quer saber das regras ou bons modos. Pra quê se todo mundo nasceu com o talento ou adquiriu o tal jogo de cintura ou sabe que 'com jeito vai'? Se julgam mestres na arte de TC sem ter tido aulas que ensinam a técnica.
As escolas oferecem cursos/aulas de TI mas, é só para ter uma noção básica para navegar. Diria que as aulas são apenas pra inglês ver e apenas mais uma maneira de botar a mão no bolso dos pais. E cá entre nós, é mais matação de aula do que outra coisa. Deixam a garotada navegar à vontade, as vezes com pouca orientação ou nenhuma.
A vida hoje é bem diferente daquela da época da Escola de Datilografia mas, não esqueça: RESPEITO É BOM, TODO MUNDO GOSTA E TODO MUNDO QUER.
O seu Face Book é seu. Como diz no próprio nome: FACE BOOK. Não é apenas a sua face ou o seu rosto. É bem a cara que você tem.