BEIJO DE JUDAS (EC)
Este tema leva-me a refletir sobre a traição. Como dói a traição, pois o inimigo não trai. Quem trai são as pessoas que nos são caras, o cônjuge, o amigo, o irmão, o filho...
Não entendo o "Beijo de Judas" como sinal aos romanos de indicar quem era o líder, isto deveria ser evidente. Penso que beijo seria uma desnecessidade, deve ter uma causa mais nobre do que um simples sinal.
As escrituras justificam os atos desta cena como uma necessidade de sua confirmação, "para que se cumpra o que estava escrito", o que nos leva a pensar que Judas foi um simples instrumento para o cumprimento delas. Não entendo, deixo esta reflexão para os nossos leitores.
Entendo o suicídio de Judas, a carga emocional da culpa foi tão grande que ele não a suportou e se enforcou.
Ninguém está imune a traição, seja como agente ativo ou passivo. Se as voltas que a vida nos dá levar-nos a cometer um ato de traição, carregaremos este peso pelo resto da vida, até poderemos ser perdoados, mas não nos perdoaremos.
Foi o que aconteceu com o coitado de Judas. Traidor ou instrumento?
Este texto faz parte do Exercício Criativo - BEIJO DE JUDAS, conheça os outros textos:
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