Mude o Foco

É muito comum sofrer por um sentimento não correspondido. Quem ainda não sofreu por esse motivo certamente um dia vai se encaixar nas estatístiscas. Paixões não correspondidas ou platônicas, como preferir. Depois que passam são até hilárias. Os cientistas afirmam que paixão tem prazo de validade, torço muito para que seja verdade. Até hoje, todas as que vivenciei realmente tiveram um prazo relativamente curto: no máximo dois anos, exatamente o prazo mencionado pelos estudiosos do assunto. E enquanto esse sentimento insano não passa, o que fazer? Mude o foco. A mente nos engana e o coração é traiçoeiro. Faz até mesmo os mais sensatos caírem no ridículo, mesmo que de vez em quando. Não pense que experiência de vida ou idade mais avançada são critérios que isentam o indivíduo dessa triste sina. Não é restrita à adolescentes ou mocinhas suspirantes e chorosas. Infelizmente (ou felizmente) é algo que chega sem avisar, nas horas menos impróprias, e pelas pessoas menos "prováveis". Digo felizmente porque ainda existe um lado bom: quando o sentimento é correspondido. Algumas pessoas tem mais sorte nesse aspecto. Se o quesito reciprocidade não fizer parte do seu "cardápio amoroso", mude o foco. Não se permita continuar apaixonado por alguém que não faz questão do seu sentimento. Se por algum motivo tiver que conviver com seu "objeto de paixão", lembre-se ue sentimentos insanos não serão eternos. Vai passar. Por incrível que pareça, vai passar. Permita-se conhecer outras pessoas, ainda que sua mente tente lhe enganar, seja o mais racional possível. Se não for pra ser feliz, se não te faz bem, e se não é correspondido, não foi feito para você. Valorize-se. Não se permita insistir em um sentimento que lhe causa angústia. Pessoas especiais existem aos montes, e a vida se encarregará de colocar ao menos uma delas no seu caminho. Alguém que sinta o mesmo por você. Mudar o foco é lembrar que a vida não se resume nesse sentimento romântico. Viaje, dê valor aos seus verdadeiros amigos, e faça novas amizades. Permita-se viver. Sentimentos platônicos? Não. Prefiro o amor próprio.