MARIA OLIMPIA ALVES DE MELO. RELIGIÃO.
“Com a amplitude que se denota de suas manifestações, pessoa de estirpe em visão humana de mundo, que tive a honra de conhecer na internet, em comentário à crônica minha diz: “Seu texto está me levando a mil e uma reflexões. Inclusive sobre a certeza de que, de uma forma ou outra, somos todos espoliados por aqueles que deveriam cuidar de nós. Seu nome, Maria Olimpia Alves De Melo, a quem dedico a singela crônica. Evidentemente declinou o que fartamente já sabia, pois é extremamente gentil e educada até mesmo para fazer críticas, quis desnudar uma verdade sombria; sim, “somos todos espoliados por aqueles que deveriam cuidar de nós”. E seu conhecimento é tranquilo e pacífico, mesmo quando enfrenta leitura altamente especializada como a que coloquei atendendo a estudantes de alta qualificação, advogados, que se manifestaram sobre conflito aparente de normas em liberdade de expressão, matéria rígida mesmo para conhecedores.”
Escrevi uma crônica para esta incisiva e querida pessoa, que posso dizer ter sido a mais madura que encontrei neste espaço, sem demérito a outras, e faço hoje no curso da Quaresma essa singela homenagem sobre seu singular e preciso entendimento sobre religião esperando que retorne com brevidade.
Em sua última crônica que fala sobre sua religiosidade, manifesta sua afinidade com minha crença pessoal no que seria sua NOVA RELIGIÃO, e diz :
“ Minha nova religião. Resolvi criar a minha. O dom maior é o livre arbítrio. Somos responsáveis por nossas escolhas. Serão essas escolhas que definirão nosso ir e vir até o retorno final quando não precisaremos mais voltar. Estaremos lá integrados sempre, parte real de quem somos apenas fragmentos, fagulhas. O que manterá minha igreja será minha fé”.
É difícil se apossar de consciência com essa envergadura. Necessita tempo, busca, entrega e profunda meditação de tudo que se vive e se vê. Por vezes posicionamentos declinados como religiosidade são captados equivocadamente como sectarismo ou fundamentalismo religioso. Maria Olimpia em poucas letras, mostra o que seja uma verdadeira religião, a “escolha responsável”. Esta escolha está na Lei Moral Daquele que hoje sofreu inimaginável martírio para ensiná-la. Maria Olimpia soube distinguir com apuro a franca e incontestável religiosidade humana, distinguir o bem e o mal.
Que Ele o Cristo proteja você e sua educadora religião. A Igreja precisa da fé, a fé não precisa da Igreja.