O QUE PENSO
Não sou dona de uma fé inabalável, mas tenho minha crença. Não chego a ser um São Tomé, mas baseio meus conceitos dentro da razão. Sou espiritualista e observo os fatos racionalmente. Não creio em milagres, porque acredito que tudo tem uma explicação lógica. A fé cega não combina com meu cérebro pensante. Para mim, a fé necessita de uma base e esta base, examinada sob o prisma da lógica e da razão, eu a compreendo, porque não deixa obscuridade. Fenômenos inexplicáveis que tentam nos empurrar goela abaixo, eu já vivi na infância; hoje eu sei que eles podem ser examinados e explicados. Creio no livre arbítrio e sei que sou responsável pelos meus atos. As consequências deles não as atribuo a outrem. Se sou um ser racional, é normal que eu, e somente eu, colha as consequências das minhas escolhas.
Aceito quem difere do meu pensar, porque sei que cada um é fruto de suas vivências, de suas conquistas, de suas quedas, de suas experiências. Convivo pacificamente com ateus e religiosos, com quem crê, com quem não crê. Simplesmente sei que a quem mais foi dado, mais será cobrado porque o saber implica na responsabilidade que o ignorante não tem. Eu sou o que penso e o que penso faz de mim um ser diferenciado, um ser único entre tantos seres.
Giustina
(imagem Google)Não sou dona de uma fé inabalável, mas tenho minha crença. Não chego a ser um São Tomé, mas baseio meus conceitos dentro da razão. Sou espiritualista e observo os fatos racionalmente. Não creio em milagres, porque acredito que tudo tem uma explicação lógica. A fé cega não combina com meu cérebro pensante. Para mim, a fé necessita de uma base e esta base, examinada sob o prisma da lógica e da razão, eu a compreendo, porque não deixa obscuridade. Fenômenos inexplicáveis que tentam nos empurrar goela abaixo, eu já vivi na infância; hoje eu sei que eles podem ser examinados e explicados. Creio no livre arbítrio e sei que sou responsável pelos meus atos. As consequências deles não as atribuo a outrem. Se sou um ser racional, é normal que eu, e somente eu, colha as consequências das minhas escolhas.
Aceito quem difere do meu pensar, porque sei que cada um é fruto de suas vivências, de suas conquistas, de suas quedas, de suas experiências. Convivo pacificamente com ateus e religiosos, com quem crê, com quem não crê. Simplesmente sei que a quem mais foi dado, mais será cobrado porque o saber implica na responsabilidade que o ignorante não tem. Eu sou o que penso e o que penso faz de mim um ser diferenciado, um ser único entre tantos seres.
Giustina