A liberdade requer mais atenção do que se imagina.
A nossa era já alcançou o extremo...da liberdade caminhamos para a libertinagem em segundos.
O que por vezes requeria amadurecimento de ideias e até de ideais
hoje converte-se em simples linguajar banal.
A liberdade requer mais atenção do que se imagina.
A Educação e o respeito que antes era marca da evolução do ser humano
hoje transfigurou-se em apenas mais um simples aprendizado que é jogado pela maioria na lata do lixo.
O ser humano em sociedade, fechou-se num casulo.
Não é de se estranhar que estamos num século perdido.
Escasso de grandes magistrados, de grandes artistas, de grandes pintores, de grandes intelectuais, de grandes filósofos, de grandes exemplos. A maioria escondidos com receio de serem descobertos.
Egoísmo?
Não, medo de morrer.
Sabedoria hoje é símbolo de uma era de dinossauros...
Nada se compara aos extremos da irracionalidade humana do que
a nossa insensibilidade diante dos horríveis acontecimentos que diariamente chegam até nós, ora pelos meios de comunicação, ora ao vivo, a nossa frente...diante de nós.
Nada tem com o nível de vida, exemplos dos mais variados nos indicam que a falsidade de caráter está saliente em todos eles.
Não só em pessoas, em repartições públicas e privadas.
Não é o achismo que está nos destruindo é a falta de percepção de que até a liberdade tem limites.
As pessoas perderam o senso e invadem domínios que nunca lhe pertenceram e nunca pertencerão a eles.
Agem sem dolo algum e destroem vidas sobre vidas simplesmente no prazer de matar os sonhos, a determinação, os pensamentos,a coragem de outrem.
Menosprezam princípios, raízes, cidadania.
Empresas nos mais variados ramos fazem crescer, alcançar altos postos, brindar, congratular a muitos que trazem vícios consigo que destruirão a sua organização, lentamente como traças.
Sem dores, apenas na palidez da sua textura e pelos odores tardiamente perceberão o erro das escolhas nas aparências.
Hoje temos a tecnologia de ponta, a eletrônica, a biotecnologia, a Medicina avançada. Alcançamos esferas nunca vistas.
E procura-se pelo óbvio, pelo rastejante, pela volatilidade, como forma de elevação (relaxamento) do espírito, numa degradação a olhos vistos...mortes e mais mortes, em famílias tradicionais, em novas famílias...em famílias separadas, em seres caminhantes nas calçadas, como se um mal maior ensandecido e desgovernado devorasse o bem cada dia mais.
E como se a cultura fosse o dilapidador das suas forças, a vergonha no seu mundo social.
O mundo voltará aos tempos das barbáries medievais.
Mas os jovens não morrerão jovens mais por doenças e nem por guerras sanguinolentas mas sim pela falta de razão para viver.
O mundo está célere correndo em busca de algo que nunca mais vai encontrar...a paz que a sua Alma requer para renovar-se e almejar o amanhã como um sonho dourado, com anjos, com amores, com perfumes, com inspirações, com emoção para viver.