ESPERANDO. . .
Sentada à espera de ser atendida, me canso, me desespero. Sei que não adianta, é preciso paciência, muita paciência, além de tentar se fazer íntima da atendente , e o mais importante não se estressar.
Mas me estresso, me enraiveço, não, não sou tolerante com toda essa demora decorrente de uma total falta de organização. Poltronas péssimas, principalmente para quem tem problemas de coluna e acaba de sair de uma crise que levou duas semanas para voltar ao normal.
Ontem fui para o oculista mostrar os óculos recém feitos (só para o computador), que ele disse estarem errados, mas que vou usar assim mesmo, porque estão servindo muitíssimo bem. Dali fui para a dermatologista onde, há mais de um ano, ando cauterizando uma mancha no rosto, que pode vir a dar problemas. E, nessas idas e vindas, ela acaba me receitando cremes (caríssimos) para passar no rosto. Passar até que eu passo, mas na verdade não noto diferença alguma, as rugas continuam no mesmo lugar, e acrescidas de outras novas.
Levantei-me, já estou aqui há mais de uma hora, e a atendente informou que ainda existe uma pessoa antes de mim. Ufa!!! Por conta disso, acabei escrevendo esta croniqueta (coisa que já não fazia há um bocado de tempo), e mais cinco poeminhas. De qualquer modo houve um lado proveitoso nessa maldita espera.
Chegou minha vez. Tô indo. Tchau.