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DISCUTIR A RELAÇÃO
DISCUTIR A RELAÇÃO
Entro em uma livraria para atualizar-me com os últimos lançamentos e qual o título da primeira obra que vejo em exposição num lugar de destaque? Isso mesmo, é mais ou menos o que dá título a este texto: “Não discuta a relação”.
Não me preocupei em ler a sinopse ou os resumos geralmente contidos nas “orelhas” dos livros, pois fui logo imaginando tratar-se de uma relação amorosa entre duas pessoas – do mesmo sexo ou de sexos diferentes, isso não vem ao caso. Também não me ative ao nome do autor (ou autora) da obra literária em questão.
Estou tocando nesse assunto, pois acho muito engraçado e sem sentido o termo “Discutir a Relação”. Alguém já disse certa vez que “quando um dos parceiros propõe a discussão da relação é porque já não há mais relação”. E eu concordo plenamente com essa afirmação. No meu modo de pensar, uma relação não se discute, pratica-se.
Até podem existir relações que mereçam ser discutidas, como a do cidadão com seus representantes políticos, a do médico com o paciente, a da empresa que vende com a empresa que compra e algumas outras. Agora, discutir relação amorosa, vamos e venhamos, é algo inútil, engraçado e sem sentido, como já disse.
Chego a pensar e até a afirmar que quando essa proposta acontece, o proponente está a fim mesmo é de dar um basta. Cansou, esgotou, não vê mais futuro e não está mais à vontade para prosseguir com algo – a seu ver – falido e sem a menor possibilidade de uma reviravolta. Talvez faça isso para ganhar tempo e assim ter a esperança que a outra parte venha a se convencer de que está mesmo na hora de “discutir a relação”. É algo muito parecido com o profundo “preciso de um tempo”. Pedir para “discutir a relação” ou “pedir um tempo” dá no mesmo.
Terminar com um relacionamento não é fácil, principalmente quando uma das partes ainda nutre um grande amor pela outra parte. Nesse momento crucial faltam palavras, modos e as ações práticas não acontecem. O tempo vai passando, e a simples presença passa a incomodar, a irritação faz-se presente e o diálogo – antes existente – agora não passa de um sussurro triste e quase inaudível. Até que um dos dois decida (se forem os dois ao mesmo tempo é uma beleza) e comece a falar sobre o assunto. Se o resultado não for o esperado, é nesse momento que se começa a pensar na discussão da relação.
Pois bem, e o que vem a ser isso?
Como se discute uma relação?
Em que momentos isso deve ser focado pelos dois?
Quais os assuntos que vão ser abordados na discussão da relação?
Qual o melhor lugar para isso... em casa, no barzinho, no restaurante ou... no motel, aquele em que já estiveram algumas vezes?
Eu não tenho respostas para nenhuma das perguntas que eu mesmo me fiz.
Pode ser que você que me lê, esteja achando tudo isso aqui uma tremenda bobagem, um tema sem graça e que não leva a nada.
Mas, pense bem! Se disser “acho que está na hora de discutirmos a nossa relação” você é capaz de imaginar o que vai passar pela mente da sua outra metade?
E se ouvir como resposta “também acho” você vai saber por onde começar?”
Pois é, antes de propor “discutir a relação” reflita se não será melhor ir direto ao assunto, fugir do lugar comum e assim evitar sofrimentos e desilusões desnecessárias.
Quem sabe assim ambos saiam ganhando... ou não???
Não me preocupei em ler a sinopse ou os resumos geralmente contidos nas “orelhas” dos livros, pois fui logo imaginando tratar-se de uma relação amorosa entre duas pessoas – do mesmo sexo ou de sexos diferentes, isso não vem ao caso. Também não me ative ao nome do autor (ou autora) da obra literária em questão.
Estou tocando nesse assunto, pois acho muito engraçado e sem sentido o termo “Discutir a Relação”. Alguém já disse certa vez que “quando um dos parceiros propõe a discussão da relação é porque já não há mais relação”. E eu concordo plenamente com essa afirmação. No meu modo de pensar, uma relação não se discute, pratica-se.
Até podem existir relações que mereçam ser discutidas, como a do cidadão com seus representantes políticos, a do médico com o paciente, a da empresa que vende com a empresa que compra e algumas outras. Agora, discutir relação amorosa, vamos e venhamos, é algo inútil, engraçado e sem sentido, como já disse.
Chego a pensar e até a afirmar que quando essa proposta acontece, o proponente está a fim mesmo é de dar um basta. Cansou, esgotou, não vê mais futuro e não está mais à vontade para prosseguir com algo – a seu ver – falido e sem a menor possibilidade de uma reviravolta. Talvez faça isso para ganhar tempo e assim ter a esperança que a outra parte venha a se convencer de que está mesmo na hora de “discutir a relação”. É algo muito parecido com o profundo “preciso de um tempo”. Pedir para “discutir a relação” ou “pedir um tempo” dá no mesmo.
Terminar com um relacionamento não é fácil, principalmente quando uma das partes ainda nutre um grande amor pela outra parte. Nesse momento crucial faltam palavras, modos e as ações práticas não acontecem. O tempo vai passando, e a simples presença passa a incomodar, a irritação faz-se presente e o diálogo – antes existente – agora não passa de um sussurro triste e quase inaudível. Até que um dos dois decida (se forem os dois ao mesmo tempo é uma beleza) e comece a falar sobre o assunto. Se o resultado não for o esperado, é nesse momento que se começa a pensar na discussão da relação.
Pois bem, e o que vem a ser isso?
Como se discute uma relação?
Em que momentos isso deve ser focado pelos dois?
Quais os assuntos que vão ser abordados na discussão da relação?
Qual o melhor lugar para isso... em casa, no barzinho, no restaurante ou... no motel, aquele em que já estiveram algumas vezes?
Eu não tenho respostas para nenhuma das perguntas que eu mesmo me fiz.
Pode ser que você que me lê, esteja achando tudo isso aqui uma tremenda bobagem, um tema sem graça e que não leva a nada.
Mas, pense bem! Se disser “acho que está na hora de discutirmos a nossa relação” você é capaz de imaginar o que vai passar pela mente da sua outra metade?
E se ouvir como resposta “também acho” você vai saber por onde começar?”
Pois é, antes de propor “discutir a relação” reflita se não será melhor ir direto ao assunto, fugir do lugar comum e assim evitar sofrimentos e desilusões desnecessárias.
Quem sabe assim ambos saiam ganhando... ou não???
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