A MORTE, O RESULTADO DO NASCER!

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Em homenagem ao Sr. Alaor Ferreira, do apt0 73, torre Nassau, do Mundi.

A vida caminha de mãos dadas com a morte, mas não se olham e a vida segue se desviando de obstáculos que lhes são apresentados durante a caminhada por uma estrada da vida nem sempre perfeita para alguns. A vida e a morte não querem se encontrar, mas um dia se encontrarão e. quanto esse encontro se dá de forma rápida e inesperada, só restará aos parentes que ficam a solidão e a tristeza, mas que precisarão ser enfrentadas e superadas com a união de todos em torno da continuidade das outras vidas que continuarão caminhando na estrada até o encontro definitivo com Deus!

O Sr. Alaor Ferreira ainda era uma árvore viva, cheia de folhas verdes e sonhava com novas metas. Só que essa árvore não dará mais frutos e nem ressurgirá porque caiu sua última folha, junto com a queda da escada que sofrera. Nada mais árvore plantada pelas mãos de Deus, nada restou, nem sonhos e nem projetos...mas seguiu para o céu segurando nas mãos do Criador!

Agora, ficará difícil entender como uma árvore que ainda tinha tudo para produzir frutos, pode morrer de forma tão rápida! Esse é um mistério que não nos cabe discutir e muito menos entender, porque é um mistério que só Deus poderá explicar! Mas morte rápida do Sr. Alaor Ferreira, me fez ver que vida é dual, sempre foi e sempre será: para que exista a morte, sem algum momento terá que ter existido vida. A morte e a vida só se explicam e se entendem pelo nascimento.

O Alaor era um amigo, o primeiro que fiz no Condomínio Mundi e, como todas as verdadeiras amizades, sempre chegam de onde menos se espera, ocupou espaço em minha mente e em meus sentimentos! Foi assim que conquistou a mim: chegou de mansinho, foi ocupando espaço e me encantou e, agora, será dolorido demais extirpá-lo de minha vida!

Foi uma amizade rápida, de pouco mais de um ano. Porém, foi construída pela sinceridade e não pelo interesse porque ambos éramos aposentados. Ele aparecia sempre nos momentos em que eu precisava dele e agora não será necessário explicar porque subiu na escada, caiu, bateu a cabeça e nos deixou tão cedo, ainda cheio de sonhos e metas!. As amizades não precisam de autorização para nos criticar quando erramos, mas nunca recebi qualquer crítica de meu amigo Alaor.

Tenho certeza que, agora, meu amigo está vivendo em algum lugar, em um horizonte, em um arco-íris projetando suas metas para a vida de todos os que continuará amando profundamente a todos que ele amava na terra e sentindo orgulho de todos que ficaram.

Por isso, peço, não chorem, o sr. Alaor está bem e feliz, como foi feliz na terra!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 15/04/2014
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