Para Os Poetas Leitores e Escritores
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O conto, o poema a crônica. Os pensamentos, por que não dizer a crítica também? O simples fato de se expressar com sentimentos de dor de raiva de alegria e de dúvidas. Tem seus adversos e tem seus favoráveis. Para os menos entendidos, contra ou a favor.
Nós pensadores, somos alvos, somos quem ataca, somos o que explica. Quem se dedica a estas modalidades textuais, são chamados de escritores. Eu acredito que apesar da minha grande dificuldade de colocação estou dentre estas descrições. Sou considerado poeta, sim ou amante da poesia. Mas há quem pergunte. Um cronista, um pensador, contador de histórias ou quem sabe um romancista, criador de poemas, não são poetas?
Poeta nasce com este dom, aprimoramos com o tempo. Mas não diminui a capacidade de aprender a fazer poesia. Tanto que muitos se esforçam e até conseguem se colocar na posição de um grande poeta, dando o melhor de sua criatividade. Isso se deve a vida Por ser a vida uma poesia. Mas eu digo, não desanime. Grandes pensadores jamais se querem foram poetas e mesmo assim se tornaram populares com apenas uma frase. Lembrar que um pensamento não vai contemporizar uma frase de um pequeno texto. Muitos pela sede de escrever ignoram tais fatos e atribuições, mas esquecem que mesmo que escrevamos com o intuito de desabafar, alguém vai ler. Por causa disto nasceu a crítica e não devemos ignorá-las afinal a crítica nasceu dos leitores, para qual são os principais alvos e o motivo principal de escrevermos. A crítica faz parte destas posições e são consideradas as vilãs da arte. Mas são graças a elas que nos aprimoramos se aceitarmos a crítica de forma construtiva e nos conscientizar que é por causa delas que tornamos mais experientes.
Numa conversa recentemente com uma amiga, percebi o quanto ela era amante da literatura ao mesmo tempo sem nenhum talento para escrever. Mas devido à psicologia sensitiva que eu denominaria de alta análise fez com que ela expusesse sentimento em cima de uma leitura de um texto meu, onde eu expus sentimento e alma. Li pra ela umas de minhas poesias qual ela não se comoveu. Então esperei um pouco mais até captar o que ela sentiu numa poesia que leu. Comparei e li outra do mesmo estilo, percebendo que a primeira lida e a outra que eu recitei pra ela. Tinham alma e vida. E apesar de eu escrever sobre dor, e em nenhum momento ela estar passando por tal sentimento, eu percebi que a poesia tinha alma e assim ela se projetou para uma situação que ela não estava vivendo, mas que lhe causou comoção.
Coloquei-me naquele momento como leitor e senti a essência das palavras. Isso me fez perceber a necessidade da critica. Sou criador do termo “construção poética” a forma que eu achei mais elegante para denominar a formação dos versos. Nos termos de um vocabulário riquíssimo, mas as palavras modernas ou não modernas têm que estar presentes nas atividades textuais no que se refere POESIA. Mas percebo que na vontade das pessoas de escrever se excedem, usando palavras não costumeiras em nosso vocabulário. Os excessos destas palavras podem estragar a essência das nossas poesias. Aceitem ou não, mas se querem entrar neste mundo. Se inspirem na crítica. Ela vai ser seu mestre e seu guia par o aprimoramento da sua arte.

Obs.Ninguém ta livre de falhas e nem eu. Comecei com uma crônica e terminei com um artigo!

                                  (Altair Feltz)
                                                                         *
Dedicado a minha querida amiga
Elenilse Calvancante  leitora assídua e inspiradora desta minha crônica!


 
Altair Feltz
Enviado por Altair Feltz em 15/04/2014
Reeditado em 15/04/2014
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