Ternura, pura ternura...

Tempo frio, um cheiro de saudade no ar. Senti saudade do que não vivi, daquilo que nem aconteceu (ainda). Senti seu cheiro e lembrei de seu sorriso tímido ao notar minha admiração exalar paixão ao te ver. Não me importava que tivessem outras pessoas ali, só me era importante olhar você e sentir você perto. Tão confortável quanto a maciez de um carinho, seu abraço me envolveu e não quis soltar. O tempo passava, e na lembrança me vinha um aconchego conhecido, seus braços me envolvendo e meu peito colado ao seu. Não sei se disparava ou se era o compasso dos nossos corações que pulsavam fortemente entre nós.

A cautela de não expor nosso querer fora determinante para que a lembrança viesse à tona e me fizesse lembrar de você nesse momento. Talvez eu só queira que, com o tempo, me esqueça como é amar você e que você me deixe relembrar todos os dias, cativando seu coração e ter minha felicidade fazendo você feliz. Ou que, mesmo sem me esquecer, jamais perca a vontade de lembrar que te amo todos os dias.

Não me vem outra lembrança, senão você, com um tímido sorriso, consentindo meu olhar apaixonado à você, carregado de desejo, no mesmo tempo em que o respeito e a ternura invadia meu peito. Saiba que o conforto dos teus braços, sentindo coração com coração será lembrado com um gosto de quero mais, desde aquele singelo aconchego sonhado na praia, vívido na minha memória e titubeante no meu coração. Sentir de fato, é cativar, amar, acariciar, se deixar amar, ser... Um ser apaixonado, amoroso, cativante de fato é portador de um dom especial, fazer a felicidade de uma pessoa, sem abertura para mais. E que qualquer um precisa, poucos têm, e quem tem não abre mão!

Eduardo Costa (Apresentador)
Enviado por Eduardo Costa (Apresentador) em 15/04/2014
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