CRÔNICA CONTRA A DITA DURA

A esse movimento PRO DITADURA, não esqueçam de ler a historiografia crítica, leiam, pesquisem, reflitem, antes de falar algo sem propriedade de conhecimentos históricos, filosóficos e sociais.

As vezes a boca te condena, então se hoje podemos eleger ou reeleger aquele ou aquela, foi porque conquistamos com sangue, suor, lágrimas, torturas e muito pior vidas de sindicalistas, literatos, estudantes, professores, artistas, historiadores, filósofos, sociólogos e afins.

Falar o que quer sem entendimento de causa é pra qualquer um e isso é fácil hoje com o advento da web, da grande interação que a rede mundial nos proporciona.

Lembrar que além da CENSURA RIDÍCULA DA IMPRENSA FALADA E ESCRITA, houve o toque de recolher no AI5, que nessa época eram grande os desfalques do dinheiro público como as verbas para construção da TRANSAMÂZONICA, DÍVIDA EXTERNA ACUMULADA E CRESCENTE DE TODOS OS TEMPOS, PERSEGUIÇÕES AOS ESCRITORES E AOS RADIALISTAS, JORNAIS E EDITORAS FECHADAS E INCENDIADAS, SINDICATOS TBM.

Chamar sindicalistas de baderneiros é não conhecer a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, que impulsionou a defesa dos direitos trabalhistas e quem é contra sindicalista é contra trabalhadores.

Sou filha de ex-marinheiro, trabalhei em escola militar e tenho respeito pelos militares conscientes e democráticos de hoje, querer manchar esses homens de hoje com os criminosos da ditadura de ontem é não ter noção da HISTÓRIA, meu pai saiu da vida militar naquela época pq tinha posição coerente, pra mim, ele foi um herói pro não ter continuado, assim ele não fez parte desse triste passado, saiu de cabeça erguida para se tornar um simples torneiro mecânico.

Quem admira a DITADURA não é defensor dos filósofos, estudantes, escritores etc.

O pior é matar a tua liberdade de ir e vir, de fala, de repulsa a uma sociedade escravista no tocante a tão procurada LIBERDADE!

Eliene Magalhães
Enviado por Eliene Magalhães em 12/04/2014
Reeditado em 12/04/2014
Código do texto: T4766582
Classificação de conteúdo: seguro