NÓS SOMOS CULPADOS?
"Celso, sempre entendi que cabe a quem tem conhecimento, além de passar o mesmo adiante, manifestar-se nas coisas do povo, que fica cada vez mais preso na idiotice e obscurantismo, ou mesmo à fome, por omissão de quem deveria tomar muitas atitudes.
Os culpados somos nós.Abraço.Jorginho"
Recebi esse email de um velho e estimado amigo em resposta a outro que aludia ao estado atual da coisa pública. E o fiz como abaixo.
“Descrente que sou de forma razoável da feitura de justiça para apenar os que dela carecem, tanto pelo sufrágio representativo quanto pela improbidade, aquele pela cidadania esta pela lei direta, ainda assim, já gasto por ouvir a história de forma imparcial, sinalizo um jargão, uma máxima bastante popular que a própria história confirma, "não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe". São Tomás, o grandioso filósofo da "SUMMA TEOLÓGICA" advertia, "o mal não é necessário". Afastados os mensalões, as mordomias dos dignitários, as "infringências" sob cabresto, as retóricas pobres de conteúdo dos beneficiados e néscios desaparelhados, sorvidos por nós pela inevitabilidade e sob forçados engulhos, ainda assim o mal surge. Está nos pacotes de dinheiros trocados em mãos espúrias vistas em imagens na Tv, nas gravações que sempre são reportadas dos escroques desavergonhados, que compõem altos postos em casas legislativas e isocronicamente, no mesmo andamento temporal, do mesmo passo, na mesma esteira, são íntimos de doleiros presos por lavagem de dinheiro com somas astronômicas, nosso dinheiro. E gozam de mimos caros. Isso é o que a lei processual nomina de "fato notório que independe de prova". Por quê? Por estar provado, sair da clandestinidade para a publicidade, sob nossos olhos e ouvidos. E ainda há "pitonisas depauperadas" que defendem enfrentamentos diante de números irrespondíveis que tornaram uma das maiores empresas do mundo em frágil corporação de valor apequenado em bolsa que expressa o patrimônio.
ESSE É O MAL QUE PODE ACABAR PELO ADÁGIO POPULAR REFERIDO, POIS O MAL NÃO É NECESSÁRIO. ESPERO QUE ELE ACABE, MAS NÃO QUERO SER UM VISIONÁRIO, MEU PAI, UM CIENTISTA DO DIREITO, ME DISSE CERTA VEZ “QUEM ACHA QUE O DIREITO NÃO É FORÇA É UM VISIONÁRIO”, E A FORÇA COMO MUITOS PENSAM NÃO É SÓ A FORÇA PROPRIAMENTE DITA, MAS TAMBÉM E MUITO A QUE INCORPORA A CANETA QUE NOMEIA E A CHAVE DO COFRE. Abraço Luciano e a todos. Celso”
Não sou culpado, ao invés colaborei e contribuí para organizar a sociedade restaurando seus conflitos na porção de competência que me cabia, abri alguns novos caminhos para reeducar a própria lei criando novos direitos como obrigado estava pela função que exerci, dei aula para quem nessa função queria se investir, ou seja, esclareci a quem queria esclarecer de forma institucional, escrevi um livro que aponta condutas com lastro no bem, vou editar outro agora que pauta exclusivamente as condutas que devem ser observadas.
NINGUÉM É CULPADO POR FATO DE TERCEIRO. Assim não sou culpado, não somos culpados. As gestões governamentais fazem suas caminhadas de forma ideológica traçada em programas partidários. O voto não culpa ou exculpa, é simplesmente direcionado pelo interesse que é ou não legítimo, se visa personalismos é culpável, aí sim, se quer alcançar o interesse coletivo nada tem com a culpa de quem exerce o poder,
NÃO SOU CULPADO, NÃO SOMOS CULPADOS, FIZ E FAÇO MINHA PARTE.