O universo ( também ) conspira á favor...
Volto às letras para dar ciência a outros sobre certos mistérios da vida...
O cenário, terminal interestadual de ônibus de Taubaté, numa tarde quente, onde existe uma estátua de Monteiro Lobato, junto aos seus personagens clássicos...
Os presentes, todos de passagem no local, eu, minha esposa, que diante da estátua, presenciamos a chegada de três jovens, um menino e duas meninas...
O fato, o jovem faz uma leitura de poemas de Carlos Drummond de Andrade, e éramos a sua inesperada platéia...
Terminada a declamação do jovem, pedi licença, tomei Carlos Drummond pelas mãos, e declamei o seu poema “ No meio do caminho” , tomando a liberdade, com imodesta ousadia, de apresentar uma improvisação a partir dele... E por fim nós nos apresentamos!
Quanta emoção tomou conta de todos os presentes!
Estava diante de três jovens que comungam entre si a possibilidade de uma vida inteira, cheias de desafios, vicissitudes, mas também de possibilidades de progresso.
Aqueles jovens são sementes de esperança nesta terra continental chamado Brasil! – Como tantos outros!
Jovens que se aproximando de mim, e tomando ciência de minha lide com as letras, bendisseram a providência, o acaso, o universo, pelo encontro inesperado!
Todos eles, a seu modo, andam as voltas com os mistérios da palavra... Com a magia que delas evola, através de poemas, e com a agudeza de filósofos diversos...
Todos eles, a seu modo, andam as voltas com as possibilidades das palavras, daquelas que os possam situar nesta existência, naquelas que possam direcionar o seu futuro...
Todos eles em sua busca por si mesmos buscam em outros ,pontos de apoio para o próprio caminhar...
Eu, minha esposa, já andarilhos de longa data, nos emocionamos com eles, por estes motivos acima citados, já eles se emocionaram conosco por motivos outros, talvez vários, que a emoção em suas palavras pode revelar!
É em momentos assim, em que o acaso interfere que eu vejo quanta magia existe na vida, quanta poesia está solta no ar...
E como é importante que existam aqueles que através de seu trabalho possibilitam que novas sementes vejam a germinar... Daí a importância da comunicação entre as pessoas, clara, objetiva, autentica...
Daí a relevância de um trabalho que esteja voltado a despertar em outros as potencialidades dormentes neles mesmos... Este trabalho é educativo, é lúdico, salutar!
È o que eu chamo de educação para a paz!
Uma paz calcada na observação das individualidades, com a devida valorização de cada uma delas.
Uma paz derivada da consciência de si, enquanto individuo, enquanto membro em nossa sociedade.
Uma paz que não tampa os olhos para as mazelas que nos cercam a todo o momento e que não se furta em travar um bom combate, tendo em vista a eliminação de todas elas...
Assim, naquele terminal de ônibus em Taubaté, encontrei-me com a esperança! E com a minha responsabilidade enquanto escritor e poeta, e com a função social de minhas letras: Despertar potencialidades!
Mas é bom que se deixe claro, os meus passos criaram os meus caminhos, mas tanto quanto aqueles três jovens, eu sou um pequeno aprendiz!
Por fim agradeço aos pais dos jovens Lundwig Santana, Marina Bayer, Haylleen Oliveeira pelos filhos que eles mostraram ser, eu teria muito prazer em conhecê-los e melhor me apresentar...
Aos mestres, ouso dizer, não descuidem de seu mister, pois o universo também conspira a favor!
E no meu caminho havia pedras, em Taubaté, diante de Monteiro e tendo as mãos Drummond, eram de esperança, açúcar e mel!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
10/04/2014
Crônica presente em http://revista.plenaidade.com/janeiro-2016/
Volto às letras para dar ciência a outros sobre certos mistérios da vida...
O cenário, terminal interestadual de ônibus de Taubaté, numa tarde quente, onde existe uma estátua de Monteiro Lobato, junto aos seus personagens clássicos...
Os presentes, todos de passagem no local, eu, minha esposa, que diante da estátua, presenciamos a chegada de três jovens, um menino e duas meninas...
O fato, o jovem faz uma leitura de poemas de Carlos Drummond de Andrade, e éramos a sua inesperada platéia...
Terminada a declamação do jovem, pedi licença, tomei Carlos Drummond pelas mãos, e declamei o seu poema “ No meio do caminho” , tomando a liberdade, com imodesta ousadia, de apresentar uma improvisação a partir dele... E por fim nós nos apresentamos!
Quanta emoção tomou conta de todos os presentes!
Estava diante de três jovens que comungam entre si a possibilidade de uma vida inteira, cheias de desafios, vicissitudes, mas também de possibilidades de progresso.
Aqueles jovens são sementes de esperança nesta terra continental chamado Brasil! – Como tantos outros!
Jovens que se aproximando de mim, e tomando ciência de minha lide com as letras, bendisseram a providência, o acaso, o universo, pelo encontro inesperado!
Todos eles, a seu modo, andam as voltas com os mistérios da palavra... Com a magia que delas evola, através de poemas, e com a agudeza de filósofos diversos...
Todos eles, a seu modo, andam as voltas com as possibilidades das palavras, daquelas que os possam situar nesta existência, naquelas que possam direcionar o seu futuro...
Todos eles em sua busca por si mesmos buscam em outros ,pontos de apoio para o próprio caminhar...
Eu, minha esposa, já andarilhos de longa data, nos emocionamos com eles, por estes motivos acima citados, já eles se emocionaram conosco por motivos outros, talvez vários, que a emoção em suas palavras pode revelar!
É em momentos assim, em que o acaso interfere que eu vejo quanta magia existe na vida, quanta poesia está solta no ar...
E como é importante que existam aqueles que através de seu trabalho possibilitam que novas sementes vejam a germinar... Daí a importância da comunicação entre as pessoas, clara, objetiva, autentica...
Daí a relevância de um trabalho que esteja voltado a despertar em outros as potencialidades dormentes neles mesmos... Este trabalho é educativo, é lúdico, salutar!
È o que eu chamo de educação para a paz!
Uma paz calcada na observação das individualidades, com a devida valorização de cada uma delas.
Uma paz derivada da consciência de si, enquanto individuo, enquanto membro em nossa sociedade.
Uma paz que não tampa os olhos para as mazelas que nos cercam a todo o momento e que não se furta em travar um bom combate, tendo em vista a eliminação de todas elas...
Assim, naquele terminal de ônibus em Taubaté, encontrei-me com a esperança! E com a minha responsabilidade enquanto escritor e poeta, e com a função social de minhas letras: Despertar potencialidades!
Mas é bom que se deixe claro, os meus passos criaram os meus caminhos, mas tanto quanto aqueles três jovens, eu sou um pequeno aprendiz!
Por fim agradeço aos pais dos jovens Lundwig Santana, Marina Bayer, Haylleen Oliveeira pelos filhos que eles mostraram ser, eu teria muito prazer em conhecê-los e melhor me apresentar...
Aos mestres, ouso dizer, não descuidem de seu mister, pois o universo também conspira a favor!
E no meu caminho havia pedras, em Taubaté, diante de Monteiro e tendo as mãos Drummond, eram de esperança, açúcar e mel!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
10/04/2014
Crônica presente em http://revista.plenaidade.com/janeiro-2016/