NINGUÉM ME CONHECE
Q uem me vê pelas ruas não me conhece, nem sabe de onde vim. Carrego no peito uma dor sem fim...
Talvez seja eu o culpado (a), pode ser não nego; é tão fácil encontrar os que me acusem e me condene.
Peço-lhes que me ajude a vencer essa dor que carrego no peito. Eu procuro seu rosto entre o travesseiro, mas você fica mais longe de mim. Que sufoco, que dor meu Deus! No peito o desgosto de não ti vê me faz sofrer...
Amor me acuda, faz de mim o seu querer, se preciso for eu a ajoelho aos teus pés, para provar o quanto faz parte de mim.
Quando o vento me levar que o destino seja a rua. Saiba que; dentro do vento eu estarei à procura de você! Pois creio que não me deixarás ir sozinha. Que trama, que lama.
Nas “ruas trarei essa carruagem de flores, só pra ver você passar e me amar.” Nessas densas trevas me iludi, mas nos teus braços eu hei de ti encontrar, sem me enganar; sua beleza me consola, hei de encontrar a sua boca para beijá-lo.
Stop, agora eu não sei se vou te achar.
Nas ruas mal encontramos
Um sorriso, mas o que você puder,
Dê o seu.
Sua amiga escritora.