O velório!
Faleceu uma jovem que morava aqui perto da chácara onde moro,a família muito simples preparou pão com mortadela e café para as pessoas que compareceram ao velório,eles se serviam com delicadeza e um pouco acanhados.
Fui, mas logo fiquei observando as crianças que foram chegando aos poucos.
Foi dia de festa para as elas,chegavam perto do caixão encostados uns nos outros, olhavam bem a falecida,com a mão na boca cochichavam, alguns riam olhavam de longe a mãe da moça chorar,mas não se aproximaram dela.
Quase deu briga quando ao lado do caixão um menino pegou a mão do que estava seu lado e a força tentou encostar a mão do amigo na mão da morta, o outro levou um choque, empurrou o “amigo” e saiu xingando baixinho.No pátio se estapearam, os companheiros de aventura se divertiam e incentivavam a briga,um adulto interferiu e logo a confusão acabou. Os briguentos novamente juntos e amigos, o “bando” voltou ao salão.
De repente como se obedecessem a uma ordem sabe Deus de onde , bem devagar todos se dirigiram a mesa onde estavam pão com mortadela e café, comeram até se fartar sempre olhando em volta desconfiados, depois em grupos foram embora conversando e rindo,estavam feliz da vida!
Fiquei pensando.
Como é bom ser criança principalmente as crianças que levam a vida simples do campo, para eles a morte é natural, convivem com ela, como se diz “numa boa”,estão acostumados a ver matar galinha, porco, vaca e isso não é o fim do mundo,faz parte da vida.Morreu, morreu e pronto,não tem nada demais!
Para eles, bom mesmo é ver quem morreu, encontrar os amigos e comerem juntos o lanche que servem nessas ocasiões...!
M.H.P.M.
Faleceu uma jovem que morava aqui perto da chácara onde moro,a família muito simples preparou pão com mortadela e café para as pessoas que compareceram ao velório,eles se serviam com delicadeza e um pouco acanhados.
Fui, mas logo fiquei observando as crianças que foram chegando aos poucos.
Foi dia de festa para as elas,chegavam perto do caixão encostados uns nos outros, olhavam bem a falecida,com a mão na boca cochichavam, alguns riam olhavam de longe a mãe da moça chorar,mas não se aproximaram dela.
Quase deu briga quando ao lado do caixão um menino pegou a mão do que estava seu lado e a força tentou encostar a mão do amigo na mão da morta, o outro levou um choque, empurrou o “amigo” e saiu xingando baixinho.No pátio se estapearam, os companheiros de aventura se divertiam e incentivavam a briga,um adulto interferiu e logo a confusão acabou. Os briguentos novamente juntos e amigos, o “bando” voltou ao salão.
De repente como se obedecessem a uma ordem sabe Deus de onde , bem devagar todos se dirigiram a mesa onde estavam pão com mortadela e café, comeram até se fartar sempre olhando em volta desconfiados, depois em grupos foram embora conversando e rindo,estavam feliz da vida!
Fiquei pensando.
Como é bom ser criança principalmente as crianças que levam a vida simples do campo, para eles a morte é natural, convivem com ela, como se diz “numa boa”,estão acostumados a ver matar galinha, porco, vaca e isso não é o fim do mundo,faz parte da vida.Morreu, morreu e pronto,não tem nada demais!
Para eles, bom mesmo é ver quem morreu, encontrar os amigos e comerem juntos o lanche que servem nessas ocasiões...!
M.H.P.M.